sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

OS SEIS REINOS

INTRODUÇÃO AO BUDISMO
Uma visão da doutrina budista através dos textos
Este é um trabalho de seleção e ordenação de textos
de vários autores e mestres budistas por
Karma Tenpa Darghye.
Qualitativamente, cada uma das seis aflições mentais engendra um certo tipo de nascimento: o ódio conduz a um reino infernal, a ganância a um reino de fantasmas famintos, a estupidez a um reino animal, o apego desejoso a uma condição humana, a inveja ao reino dos deuses invejosos, e o orgulho aos estados divinos.
Quantitativamente, estes diferentes estados resultam da acumulação de karma.
Então, muito karma negativo gera um reino infernal; um karma um pouco menos negativo, o reino dos fantasmas famintos; um pouco menos que isso, um reino animal.
Geralmente, quando o karma positivo está misturado com alguns aspectos negativos, nascemos em um dos três reinos superiores da existência, de acordo com as respectivas forças destes karmas.
O Reino do Inferno
A mente dominada pela raiva e pelo ódio produz o karma para a vida em um inferno. O que sofre nesse estado infernal é a mente, nossa mente. As aparências infernais, os seres que nos atacam ou nos matam, o ambiente e todo o sofrimento que nos aflige nesse reino, são produções de nossa própria mente condicionada pelo nossokarma.
Nestes estados infernais, somos atormentados inflexivelmente por um sofrimento inconcebível: somos mortos e, em alguns reinos infernais, experienciamos ser mortos de novo e de novo; somos torturados pelo calor e frio extremos. E não há liberdade, nem qualquer possibilidade de nos dedicarmos à prática espiritual.
O Reino dos Fantasmas Famintos
Se nossas mentes caírem como pressas da ganância ou cobiça, o karma que resulta é o nascimento como um fantasma faminto. Neste estado, nunca podemos obter o que queremos, nem podemos desfrutar da comida ou bebida que desejamos desesperadamente como fantasmas famintos. Sempre estamos precisando e procurando algo, mas somos completamente incapazes de satisfazer nossos desejos e sofremos de fome, de sede e de constantes frustrações intensas. É também um estado produzido pela nossa própria mente e, apesar de ser um pouco menos desfavorável que o reino infernal, ainda é um estado miserável.
O Reino Animal
A mente também pode cair sob a influência da cegueira, da estagnação mental e da estupidez, o que causa o nascimento como um animal. Há muitas espécies animais: animais selvagens, animais domésticos e assim por diante. Todos eles experienciam diferentes formas de sofrimento, tais como ser comido vivo, brigar uns com os outros, ou ser subserviente e abusado. Todo sofrimento encontrado no reino animal também é a produção da mente e a manifestação de karma resultante de ações negativas anteriores.
Estes três tipos de existência compõem os estados dos reinos inferiores.
Entre eles, o mais favorável é o reino animal. Mas mesmo nesse estado, é muito difícil despertar o amor e a compaixão, e é impossível praticar o Dharma.
Em todos estes reinos inferiores, não há a possibilidade de praticar o Dharma e de atingir a realização; a mente está constantemente perturbada pela raiva, ódio, desejo e assim por diante. Além disso, os seres dos reinos inferiores tendem a realizar mais ações negativas que criam ainda mais karma doloroso. Deste modo, eles perpetuam o condicionamento das vidas nos reinos inferiores que, além disso, duram por um tempo extremamente longo.
O Reino Humano
A condição humana é a primeira das existências nos reinos superiores. Os humanos são praticamente os únicos seres dotados com as condições necessárias para o progresso espiritual, assim com as faculdades que permitem a prática e a compreensão do Dharma. Porém, ser humano não garante o progresso espiritual. O valor da vida humana é variável e apenas aqueles que obtiveram a chamada "preciosa existência humana" podem praticar oDharma; eles são tão raros quanto estrelas durante o dia! Apesar desta ser uma condição menos dolorosa que as existências nos reinos inferiores, a condição humana ainda tem muitos tipos de sofrimento, sendo que os quatro tipos principais são o nascimento, a doença, a velhice e a morte. Além destas quatro grandes fontes de sofrimento, os humanos sofrem quando são separados daqueles que amam muito, durante suas vidas ou na morte, ou quanto têm de lidar com pessoas com as quais não querem lidar ou que são hostis diante deles. Os humanos sofrem ao perder suas posses, ao não serem capazes de manter o que planejaram adquirir e ao não serem capazes de obter o que querem.
O Reino dos Deuses Invejosos
O karma que é acima de tudo positivo, porém misturado com a inveja, causa o nascimento no reino dos deuses invejosos. Este é um estado feliz, dotado com muitos poderes e prazeres mas, por causa da força da inveja, há constantes brigas e conflitos. Os deuses invejosos opõem-se aos deuses que são seus superiores e brigam entre si mesmos.
O Reino Divino
O karma positivo combinado com pouquíssimo karma negativo resulta em um renascimento nos estados divinos. Há diferentes níveis de existência divina.
Os primeiros são os estados divinos do reino do desejo, assim chamados porque a mente nesses reinos ainda está sujeita aos desejos e ao apego.
Estes deuses têm uma vida extremamente longa: em um dos primeiros reinos dos deuses, um dia dura o equivalente a cem anos humanos, e eles vivem quinhentos dos anos deles. No nível seguinte dos reinos divinos, cem de nossos anos equivalem a um dos dias deles, e eles vivem mil anos! Nestes reinos geralmente felizes, ainda há algum sofrimento, causado por ocasionais brigas com os seres do reino dos deuses invejosos.
As existências no reino do desejo vão desde os reinos mais miseráveis – os reinos infernais - até os primeiros reinos dos deuses; todos estes estados estão sob o controle do desejo.
Além do reino do desejo, há o reino da forma sutil, que inclui uma hierarquia de dezessete níveis divinos sucessivos. Os seres nestes estados têm uma forma sutil e corpos extremamente grandes, luminosos; suas mentes conhecem poucas paixões, poucos pensamentos; e eles desfrutam de uma felicidade incrível. A paixão predominante é o orgulho sutil - os seres destes reinos acham que atingiram algo superior e vivem um tipo de auto-satisfação.
Estes estados do reino da forma correspondem aos quatro níveis de concentração meditativa, caracterizados pela transcendência progressiva da investigação, da análise, da alegria e do êxtase.
Finalmente, além até mesmo deste quatro níveis de concentração do reino da forma, pode haver o nascimento no reino sem forma. Os seres do reino sem forma não experienciam qualquer sofrimento severo e virtualmente não têm quaisquer paixões; eles permanecem apenas em uma forma extremamente sutil. A impureza que permanece em suas mentes é um tipo de estagnação mental que impede a realização da natureza última da mente. No reino sem forma, a mente tem acesso a quatro estados sucessivos de consciência; absorção do espaço infinito, absorção da consciência infinita, absorção do nada, e absorção nem da diferenciação nem da não-diferenciação.
Os deuses do reino sem forma têm o sentimento de possuir um corpo, mas este corpo é imperceptível. Eles têm apenas o quinto agregado da individualidade - a consciência - ainda presente como uma ignorância sutil que lhes dá um sentimento de existir neste corpo sem forma. Esta consciência finalmente age como uma mãe que novamente dá a luz aos outros agregados.
Deste modo, os deuses do reino sem forma retornam aos reinos inferiores.
Para ser livre do samsara, a consciência em si deve ser definitivamente transformada na sabedoria primordial, a sabedoria da iluminação.
Estes oito estados dos reinos da forma e sem forma pertencem a uma mente positiva, não-distraída; seus estágios sucessivos são progressivamente livres do apego. Todos estes estados dos seis reinos do samsara são transitórios e condicionados: todos eles são parte da roda do samsara.
Apesar de os deuses dos reinos da forma e sem forma terem poucas formas severas de sofrimento, eles ainda estão sujeitos à morte e à transmigração.
Eles não têm o poder de permanecer em sua condição divina e sofrem, tendo de renascer em um reino inferior.
Se acharmos difícil aceitar a noção destes diferentes reinos, vamos simplesmente lembrar que a experiência de cada um é a sua realidade. Quando estamos sonhando, nossos sonhos tornam-se a nossa realidade, e acontece o mesmo com os seis reinos. Por exemplo, água pode ser experienciada de maneiras muito diferentes: para os seres do inferno, ela causa tortura; para os fantasmas famintos, é o que desejam desesperadamente; para alguns animais, é o meio necessário para a vida; para as pessoas, é uma bebida; para os deuses invejosos, é uma arma; e para os deuses, é um néctar sublime.
As profundezas do oceano são o habitat natural dos peixes, mas os humanos não podem viver lá. Os pássaros voam no céu, mas isto é impossível para o corpo humano. As pessoas que são cegas não podem ir aonde querem, enquanto aqueles que têm a visão normal podem se mover livremente por aí. Cada um vive em seu próprio mundo ou reino, sem perceber o dos outros.
Então, o samsara é composto por três reinos: o reino do desejo, o reino da forma e o reino sem forma. Todas as possibilidades da existência condicionada estão incluídas neles.
Tornando-nos conscientes de que todos os seres sofrem neste ciclo de existência, nos inspiraremos a nos liberarmos da ignorância e da delusão onde estamos imersos, a nos libertarmos do samsara, que é um oceano de sofrimento, e a nos esforçarmos para atingir a felicidade suprema do estado búddhico perfeito.
No passado, tivemos incontáveis nascimentos na existência cíclica. Hoje, somos seres humanos; se usarmos este oportunidade sabiamente, poderá ser o ponto de partida para a nossa liberação.
Luminous Mind - Kalu Rinpoche
Retirado do Site:

http://www.nossacasa.net/shunya/default.asp?menu=462

(sexta-feira, 29 de janeiro de 2010)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Bullying

Bullying
Equipe:
Natália Dias
Ana Paula Alves
Lara Mariana Conrado







Você já foi alvo de gozação ou viu alguém sendo ofendido constantemente?
Não era brincadeira.
Era o bullying em ação.





O que é bullying?

É toda agressão feita com a intenção de machucar outra pessoa ou até uma turma inteira. Mas, pra ser considerado bullying de verdade, também é preciso que essa atitude agressiva se repita uma porção de vezes. Sabe aquele garoto que fica gozando do colega todo santo dia, fazendo piadinhas infelizes a respeito da orelha de abano do garoto? Pois essa atitude grosseira, repetitiva, disfarçada de brincadeira, é o tal de bullying. Mas esse comportamento vai além dos apelidos maldosos. Ele também é uma característica de quem gosta de ofender, humilhar, discriminar, intimidar, enfim, de quem se diverte fazendo tudo o que faça uma menina (ou o menino) sofrer.

Menino é diferente


A prática do bullying nem sempre é igual para meninos e meninas. Segundo Aramis Lopes, pediatra e coordenador do Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes, os garotos são mais explícitos. É comum ver meninos tirando sarro de alguém na frente de todo mundo. "Já a menina é educada para ser mais recatada, discreta. Sendo assim, a estratégia delas é outra", explica o médico. É isso mesmo! A menina é mais sutil e vai, como se diz, "comendo pelas bordas". Uma fofoquinha aqui, uma esnobada ali e lá está ela colocando em prática sua maldade. "A princípio, elas são amigas. Mas, quando vai ver, uma garota já está sendo vítima de difamação e exclusão dentro de seu grupo", acrescenta Aramis. Para esses casos, o especialista dá a melhor solução: trocar de turma. Afinal de contas, você é livre para ser amiga de quem bem entender e não tem nada a ver ficar atrás de meninas que só querem vê-la numa pior, não é mesmo? Mas, quando o assunto é gozação na frente de todo mundo, como nos casos em que o cidadão grita um apelido infeliz pelos quatro cantos da escola, a pedagoga Karen Kaufmann Sacchetto, da Escola São Gabriel Pompéia, em São Paulo, tem a saída: "Evite reforçar essa atitude. Tente ignorar o máximo que puder". E Aramis complementa: "Saia de perto, para a brincadeira não continuar e você não sofrer".




Contar ou não, eis a questão

E os pais, como ficam nessa história toda? "Se tiver coragem, conte a eles, pois podem ajudá-la", diz Karen. Porém o pediatra Aramis alerta: "Procure alguém de sua confiança, um colega, um professor, um funcionário da escola, ou seus pais e conte o que se passa com você. De preferência, os pais só devem interferir com o consentimento dos filhos". Se você estiver certa de que quer a ajuda de seus pais nessa luta, peça uma mãozinha. Do contrário, se tiver medo de que a situação piore, busque apenas o apoio deles, mas não desista de tentar se livrar desse sofrimento. Ficar quieta e aceitar todos os tipos de maldade é o comportamento mais incorreto. Muitas vezes, quando ficamos chateadas não há nada melhor do que o colo e os conselhos do pai e da mãe para nos dar um calorzinho no coração.
A diretoria da escola também pode ser avisada, principalmente em casos mais graves, como os de ameaça. Entretanto, se você não quer falar abertamente sobre o que está acontecendo, vale sugerir à diretoria que faça um programa de conscientização com os alunos. Você pode, por exemplo, dizer que tem visto alguns colegas sofrendo por causa do bullying e que seria muito bom se houvesse alguém para conversar com todos os alunos, alertando sobre esse mal.




Por que essas criaturas existem?
Ninguém nasce com um "gene do bullying". Isso não é um defeito de fabricação. Normalmente, o chamado "agressor" começa com atitudes ruins desde criança. "Um exemplo é o caso da criança que fala palavrão, todo mundo acha bonitinho e ninguém impõe limites", aponta a pedagoga Karen Kaufmann. Quando ela se torna adolescente, leva suas "brincadeirinhas" de mau gosto na bagagem e atinge seus colegas da mesma idade. "O agressor impõe o seu comportamento dentro do grupo e, com isso, atrai seguidores, que passam a fazer maldades também. Dessa forma, se estourar algum problema, o líder joga a responsabilidade dos seus atos para cima dos outros e, ao mesmo tempo, diminui seu peso na consciência", explica Aramis. "Muitos garotos e garotas, por iniciativa própria, não fariam tantas maldades. Mas, para pertencer a um determinado grupo, acabam seguindo os passos do líder", acrescenta o especialista.
Portanto, se você encontrar uma turminha do mal como essas por perto, deixe-a para lá. O ditado "Não faça com os outros o que você não gostaria que lhe fizessem" é muito importante. Lembre-se sempre dele.




As conseqüências
Quem já sofreu com o bullying sabe que não é fácil esquecer a humilhação. Por isso, é comum a vítima levar esse trauma para a vida adulta. Os efeitos mais comuns dessa agressão são depressão, insegurança, problemas na escola e síndrome do pânico. Em casos mais extremos, a vítima pode tornar-se violenta com os colegas ou, até mesmo, querer se matar.
Por isso, se você já foi - ou está sendo - alvo de maldades, não tenha vergonha nem receio de procurar ajuda profissional. Um psicólogo poderá auxilia-lá a superar esses traumas e a reagir com mais facilidade diante das agressões. Uma outra forma de livrar-se desse peso é desabafar com uma amiga bacana ou com alguém em quem você confia pra valer.


Casos Famosos
1. No dia 19 de novembro de 2004, em Atlanta, Estados Unidos, duas meninas de 13 anos foram presas por terem feito um bolo com remédio vencido, água sanitária, barro e molho de pimenta, que depois, serviram aos colegas da escola. Doze adolescentes foram parar no hospital por causa da maldade das garotas.
2. Eric Harris, de 17 anos, e Dylan Klebold, de 18, sem antecedentes criminais, no dia 30 de abril de 1999, armados, invadiram o colégio Columbine High School (Colorado, Estados Unidos), onde estudavam, e mataram 13 pessoas. Depois do massacre, os jovens se suicidaram. A explicação para a tragédia é que ambos eram alvos de chacota de colegas e professores. Essa rejeição causou revolta nos meninos, que acabaram tomando atitudes extremas.
3. Em fevereiro do ano passado, na cidade de Remanso, na Bahia, o jovem D., de 17 anos, matou duas pessoas e feriu três. O menino sempre sofria humilhações na escola. O garoto revelou que matou F., de 13 anos, porque ele vivia humilhando-o. No dia do crime, F. teria estragado sua mochila e jogado um balde de lama nele.




Bullying no Cinema

Alguns filmes sobre o tema:
- Meninas Malvadas: uma garota criada na selva africana só conhece uma escola aos 16 anos. Ela começa a andar com um grupo de patricinhas que adoram esnobar os outros. Para vingar-se, a adolescente passa a agir da mesma forma.
- Tiros em Columbine: o polêmico diretor e escritor Michael Moore levou ao cinema a história dos jovens Eric Harris e Dylan Klebold, que estudavam na escola Columbine High School e mataram seus colegas.
- Nunca fui beijada: a jornalista Josie Geller recebe a difícil missão de fazer uma reportagem sobre o comportamento dos adolescentes na escola. Só que a moça nunca foi beijada e não era das mais populares na época de colégio. O filme mostra como a protagonista vira motivo de chacota para seus colegas.

Retirado do Site:
http://74.125.93.132/search?q=cache:ADCPWUmceHUJ:www2.uol.com.br/bibliaworld/profissao/bullying.ppt+o+que+causa+o+bullying%3F&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

Perguntas respondidas: O que causa bullying?

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O que causa bullying?
• 3 anos atrás
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Bullying é causado pela necessidade de um indivíduo de se impor sobre outro para satisfação pessoal e demonstração de poder. Isso acontece essencialmente entre adolescentes e crianças, quando essa necessidade é maior, pois é quando a sua "defenição social" se está formando, assim como a sua personalidade se está estabilizando. Geralmente no meio escolar, ou se é popular, (estado ao qual muitos chegam através de acções de bullying), ou não, e estes são quem sofrem o bullying.
Existe também o bullying entre adultos embora exista uma grande diferença: o bullying escolar envolve, para além de pressão psicológica, actos de agressão física, enquanto que entre adultos o bullying se fica pela agrassão psicológica.
O unico modo de um individuo não sofrer bullying da parte de outra pessoa, é mostrar que não se deixa afectar e nem tem medo, pois o poder que sente o agressor, apenas existe se a pessoa agredida se sentir humilhada e inferior. Se o individuo agredido se impuser e enfrentar, então o efeito de bullying é como que anulado uma vez que não tem qualquer efeito de satisfação pessoal no individuo agressor.
Apesar de ser um assunto apenas levantado há relativamente pouco tempo, o bullying é uma acção primitiva, pois é como que um instinto. em todas as espécies existe um espécimen que intimida o outro, seja atraves de defesa de território, prioridade de acasalamento, etc.
• 3 anos atrás
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• aguieira...
Nina Barbie já deu uma excelente e completa resposta. Apenas acrescento que não é um fenômeno moderno, só a palavra inglesa é nova. Penso, também, que a criança e o adolescente acaba absorvendo muito dos preconceitos do pai e da mãe, que são, para eles, detentores da verdade e até heróis. Quero colocar também que o fenômeno atinge toda a internet, já que o anonimato propicia a vioLência e a discriminação, como bem fala o artigo abaixo. Obrigado!

"Ofensor é inseguro", diz especialista
DA REPORTAGEM LOCAL( Folha de S. Paulo - Informática)

Tornar-se anônimo na internet ou criar um pseudônimo é a primeira providência de um troll. Para as especialistas ouvidas pela Folha, o anonimato da rede sublinha traços que as pessoas já apresentam em outras situações sociais do dia-a-dia.
Uma das especialidades dos trolls é baixar o nível de uma discussão apelando para o "bullying", termo em inglês que define intimidações ou ofensas motivadas por algum preconceito contra agredido.
"Isso acontece em escolas, no trabalho ou em locais onde uma pessoa obesa, por exemplo, sofre perseguições por parte dos colegas", afirma a psicóloga e psicoterapeuta especialista em Gestalt-terapia Rosana Zanella.
"Na internet, ocorre o mesmo, mas o agressor se aproveita do anonimato para vitimizar, perseguir e judiar de um desafeto", conclui Zanella.
A psiquiatra Vera Viveiros Sá, da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica (www.sbpa.org.br), também considera o anonimato uma ferramenta para os agressores, mas vai além.
"A opinião popular reconhece a utilização do anonimato como forma de extravasar agressividade. Mas esse comportamento, a meu ver, também explicita a grande crise que estamos vivendo. Dos reality
shows aos blogs, o atual festival de singularidades exibe tudo, a oferta é grande", diz Sá.
"Por meio do politicamente incorreto, anônimos viram celebridades. Nesse universo, ofender outra pessoa pode se transformar em um artifício para ser notado", conclui.

Conseqüências
A idade média dos internautas é um dos fatores que ajudam a explicar o problema.
De acordo com números do Ibope/NetRatings, 45% dos internautas brasileiros estão na faixa entre 2 e 24 anos. São 15,9 milhões.
Os adolescentes, principais usuários das redes sociais do tipo Orkut, dos mensageiros instantâneos e dos blogs, passam por fases de auto-afirmação, em que precisam se posicionar em grupos ou tribos.
Dessa forma, aquele que ofende ou persegue uma pessoa de uma tribo rival ganharia a admiração de seus iguais.
"Os ofensores são inseguros. Com dificuldades para estabelecer contatos via afeto, eles se tornam presentes na vida dos outros por meio de suas maldades. Às vezes, pode ser essa a forma de contar ao mundo que ele existe. Pode ser a única via de expressão de seus complexos", diz Zanella.
Para a especialista, a vítima de ataques morais via internet deve obrigatoriamente procurar ajuda e denunciar seus agressores. Para não chegar a situações extremas, os pais devem conferir o comportamento dos seus filhos. (JB)
o 3 anos atrás
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• DannyPet...
Vários fatores podem desencadear um indivíduo a ter atitudes agressivas. Falta de limites, falta de uma educação severa, idéia de que pode tudo e impunidade.
Bjs
o 3 anos atrás
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• * aRiiELiinii
o bullyng segunda minha percepção é uma saída dos problemas próprios,os meninos desde pequenos manifestam esta conduta com algumas ações que tarde ou cedo vão a significar coisas maiores,mais vale ensinar a os meninos desde pequenos o que fica bem e o que fica mal,os bullys São jovens com desordens em suas vidas que precisan de ajuda psicológica tanto ou mais que suas vitimas.
o 3 anos atrás
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• Barbie
Segundo especialistas, as causas desse tipo de comportamento abusivo são inúmeras e variadas. Deve-se à carência afetiva, à ausência de limites e ao modo de afirmação de poder e de autoridade dos pais sobre os filhos, por meio de “práticas educativas” que incluem maus-tratos físicos e explosões emocionais violentas. Em nossos estudos constatamos que 80% daqueles classificados como “agressores”, atribuíram como causa principal do seu comportamento, a necessidade de reproduzir contra outros os maus-tratos sofridos em casa ou na escola. Em decorrência desse dado extremamente relevante, nos motivamos em pesquisas e estudos, que nos possibilitou identificar a existência de uma doença psicossocial expansiva, desencadeadora de um conjunto de sinais e sintomas, a qual denominamos SMAR - Síndrome de Maus-tratos Repetitivos.

O portador dessa síndrome possui necessidade de dominar, de subjugar e de impor sua autoridade sobre outrem, mediante coação; necessidade de aceitação e de pertencimento a um grupo; de auto-afirmação, de chamar a atenção para si. Possui ainda, a inabilidade de expressar seus sentimentos mais íntimos, de se colocar no lugar do outro e de perceber suas dores e sentimentos.

Esta Síndrome apresenta rica sintomatologia: irritabilidade, agressividade, impulsividade, intolerância, tensão, explosões emocionais, raiva reprimida, depressão, stress, sintomas psicossomáticos, alteração do humor, pensamentos suicidas. É oriunda do modelo educativo predominante introjetado pela criança na primeira infância. Sendo repetidamente exposta a estímulos agressivos, aversivos ao seu psiquismo, a criança os introjeta inconscientemente ao seu repertório comportamental e transforma-se posteriormente em uma dinâmica psíquica “mandante” de suas ações e reações. Dessa forma, se tornará predisposta a reproduzir a agressividade sofrida ou a reprimi-la, comprometendo, assim, seu processo de desenvolvimento social.

As conseqüências para as “vítimas” desse fenômeno são graves e abrangentes, promovendo no âmbito escolar o desinteresse pela escola, o déficit de concentração e aprendizagem, a queda do rendimento, o absentismo e a evasão escolar. No âmbito da saúde física e emocional, a baixa na resistência imunológica e na auto-estima, o stress, os sintomas psicossomáticos, transtornos psicológicos, a depressão e o suicídio.

Para os “agressores”, ocorre o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares, a supervalorização da violência como forma de obtenção de poder, o desenvolvimento de habilidades para futuras condutas delituosas, além da projeção de condutas violentas na vida adulta. Para os “espectadores”, que é a maioria dos alunos, estes podem sentir insegurança, ansiedade, medo e estresse, comprometendo o seu processo socioeducacional.

Este fenômeno comportamental atinge a área mais preciosa, íntima e inviolável do ser, a sua alma. Envolve e vitimiza a criança, na tenra idade escolar, tornando-a refém de ansiedade e de emoções, que interferem negativamente nos seus processos de aprendizagem devido à excessiva mobilização de emoções de medo, de angústia e de raiva reprimida. A forte carga emocional traumática da experiência vivenciada, registrada em seus arquivos de memória, poderá aprisionar sua mente a construções inconscientes de cadeias de pensamentos desorganizados, que interferirão no desenvolvimento da sua autopercepção e auto-estima, comprometendo sua capacidade de auto-superação na vida.
o 3 anos atrás
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• lisnday
não sei mas boa sorte nessa procura
o 3 anos atrás
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• Lidi
Bullying é um termo de origem inglesa utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz de se defender. A palavra "Bully" significa "valentão", o autor das agressões. A vítima, ou alvo, é a que sofre os efeitos delas. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

Ex.: Em um colégio, há alguém que adora mecher e ofender todos, sempre escolhe aquele indefeso...
Geralmente é ofensas de racismo, classe social...

Beijos
o 3 anos atrás
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• Bonitinh...
Acredito que é uma falta de educação plena, falta de limites e carência plena de atenção.
Crianças, jovens, adultos e até os de mais idade que não tem ´simancol´ ou pela falta de respeito para com as outras pessoas.
Acredito que o que pode causar é o desrespeito pelo próximo e o alto índice de auto confiança, do tipo, nada pode me atingir.
o 3 anos atrás
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Retirado do Site:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070623105023AABeUBY

Bullying, o que é.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Bullying é um termo de origem inglesa utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz/es de se defender. A palavra "Bully" significa "valentão", o autor das agressões. A vítima, ou alvo, é a que sofre os efeitos delas. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.
Índice
[esconder]
• 1 Caracterização do bullying
• 2 Características dos bullies
• 3 Tipos de bullying
• 4 Locais de bullying
o 4.1 Escolas
o 4.2 Local de trabalho
o 4.3 Vizinhança
o 4.4 Política
o 4.5 Militar
• 5 Alcunhas ou apelidos (dar nomes)
• 6 Efeitos do bullying
• 7 Ver também
• 8 Ligações externas

[editar] Caracterização do bullying
No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco.
O cientista Norueguês Dan Owelus define bullying em três termos essenciais:[1]
1. o comportamento é agressivo e negativo;
2. o comportamento é executado repetidamente;
3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas
O bullying divide-se em duas categorias:[2]
1. bullying directo;
2. bullying indirecto, também conhecido como agressão social
O bullying directo é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos.
A agressão social ou bullying indirecto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
• espalhar comentários;
• recusa em se socializar com a vítima
• intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
• criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é típicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
[editar] Características dos bullies
Pesquisas[3] indicam que adultos agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido[4] que um déficit em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser factores de risco em particular.
Estudos adicionais[5] têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima.[6]
Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o acto de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.[7]
É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."[8]
O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.
[editar] Tipos de bullying
Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:
• Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
• Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
• Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
• Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
• Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
• Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
• Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
• Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, raça, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
• Isolamento social da vítima.
• Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento etc).
• Chantagem.
• Expressões ameaçadoras.
• Grafitagem depreciativa.
• Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
[editar] Locais de bullying
O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.
[editar] Escolas
Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.
Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa sujada com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio".
Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas.
Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projectados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares.
Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a práctica do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.
O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou não-actuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não te queremos aqui". Freqüentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.
[editar] Local de trabalho
O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido ([9]TUC, 1998) como:
"um problema sério que muito freqüentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é freqüentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".
A opinião de um pisiquiatra sobre o bullying.
[editar] Vizinhança
Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.
[editar] Política
O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.
[editar] Militar
Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : "...o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos”.[10]
Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de bullying militar.
Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto.[11]
Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o carácter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente (veja dedovschina). Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes.[12].
[editar] Alcunhas ou apelidos (dar nomes)
Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja alardeada, tal como uma verruga ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).
[editar] Efeitos do bullying
O bullying persistente pode ter uma série de efeitos em um indivíduo, e no ambiente onde o bullying ocorre.
• Efeitos sobre o indivíduo incluem:
o Depressão Reactiva, uma forma de depressão clínica causada por eventos exógenos
o Estresse de desordem pós-traumática
o Tornar-se também um agressor
o Ansiedade
o Problemas gástricos
o Dores não-especificadas
o Perda de auto-estima
o Medo de expressar emoções
o Problemas de relacionamento
o Abuso de drogas e álcool
o Auto-mutilação
o Suicídio (também conhecido como bullycídio)
• Efeitos numa escola incluem:
o Níveis elevados de evasão escolar
o Alta rotatividade do quadro de pessoal
o Desrespeito pelos professores
o Alto nível de faltas por males menores
o Porte de arma por parte de crianças visando proteção
o Ações judiciais:
 contra a escola ou autoridade responsável pela área educacional
 contra a família do agressor

• Efeitos sobre a organização (tal como um local de trabalho):
o Perda de moral
o Níveis elevados de faltas por depressão, ansiedade e dor nas costas
o Queda de produtividade e lucro
o Altos níveis de rotatividade de pessoal
o Perda de clientes
o Má reputação no meio empresarial
o Repercussão negativa na mídia
o Ações judiciais:
 contra a organização por injúria pessoal
 contra a organização e o agressor sob o império das leis anti-discriminação


Bullying - Uma Síntese da Humilhação
Por Vanilde Gerolim Portillo
09/10/2007

Palavra que entrou no linguajar popular desde a última década, o Bullying é na verdade uma forma de aplicação de atos de humilhação, sendo utilizados para isso atos físicos ou psicológicos. As marcas deixadas pelas agressões físicas são conhecidas por todos. Podem deixar desde um simples arranhão, até seqüelas permanentes. Já o lado psicológico da humilhação, apesar de estudado durante décadas, ainda não teve um parecer conclusivo.

Entre outras emoções e sintomas podem ser considerados conseqüências de humilhações sofridas ao longo da vida a baixa auto-estima, angústia, tristeza, depressão, irritabilidade, instabilidade emocional, pânico e raiva.

A humilhação está estreitamente vinculada ao sentimento de inferioridade existente em todo ser humano. Se um indivíduo se sente humilhado é porque alguém, através de algum ato o fez sentir-se inferior.
Este sentimento de inferioridade é parte integrante dos conteúdos inconscientes de nossa personalidade. O herdamos arquetipicamente e é, geralmente, renovado através de nossa socialização, e das experiências no decorrer da vida.

Nossa inferioridade se consolidou no instante em que nossos ancestrais sentiram o quanto o ser humano era fraco perante a grandeza do meio em que vivia e como era pequeno frente à plenitude do universo. Sentirmos-nos inferiores é uma condição inevitável.

Na busca de amenizar este sentimento de menos valia somos impelidos para a luta e utilizamos para isso, como principal instrumento, o trabalho. Através do trabalho conseguimos, não apenas nos sentir úteis, como também nos alimentamos de conhecimento e auto-realização. Estas conquistas promovem uma sensação de grandeza que nos tira da condição de inferioridade.

Para muitas pessoas, no entanto, isto não é o suficiente. É necessário, para esse tipo de pessoa, colocar o outro na situação inferior, em desvantagem, para que eles mesmos possam se sentir grandes, importantes.

Quando lançamos mão deste terrível instrumento estamos falando da humilhação, ou como alguns preferem chamar, Bullying.

O objetivo da humilhação tem como principal característica a destruição moral daquele que a sofre. Se existe uma situação onde a dor emocional do homem é percebida com facilidade é através da humilhação, pois nela o indivíduo se vê exposto e a vergonha toma conta de seu ser.

Todos nós possuímos um lado da personalidade sobre o qual não nos atrevemos a falar ou expor. É onde encontramos aquelas qualidades que julgamos negativas, indesejadas. Esforçamo-nos muito, ao longo da vida, para escondê-las, mas na humilhação serão justamente aspectos deste lado sombrio que ficará evidenciado.

Quando a humilhação é constante a pessoa que a sofre perde a identidade porque ela mesma e os demais a reconhecerão somente através daquela característica negativa que está sendo focada, como se a pessoa fosse somente aquele lado negativo. A parte se incumbirá de determinar o todo.

O respeito e amor próprio ficam totalmente prejudicados e a própria pessoa se colocará em posição de humildade, carregando um forte sentimento de culpa, por possuir aquela qualidade julgada negativa.

Na maioria das relações humanas defrontamo-nos, diariamente, com a humilhação nas formas mais sutis, porém, nem por isso, ela é menos perversa, incluindo-se aquelas onde é entendida como método apropriado de educação.

A humilhação sofrida na infância, como forma de educar é uma das piores formas de traição que o ser humano pode sofrer. A criança não tem capacidade de reflexão e análise para entender que o adulto que a humilha está tentando exorcizar seu próprio sentimento de inferioridade, e, que ela não é somente aquele lado ruim. Levará anos para que uma criança que teve como método educativo a humilhação consiga se refazer do estrago causado em sua personalidade.

Encontramos também, a humilhação como forma de repressão e condicionamento em diversas instituições como nas prisões, exércitos, escolas, empresas, e nos mais diversos grupos sociais.

Há pessoas que fazem do ato de humilhar um hábito, pois é através desta condição que conseguem diminuir a angústia causada pelo próprio sentimento de inferioridade. Quando não conseguimos ver o inimigo dentro de nós o projetamos fora e guerreamos com ele.

A projeção é uma qualidade inerente no ser humano e acontece diariamente durante toda a vida e aparece em nossos relacionamentos com o mundo externo. É o processo pelo qual uma qualidade inconsciente da pessoa é percebida em outra pessoa ou objeto externo. Por ser inconsciente esta qualidade, e podendo ser negativa ou positiva, ela é projetada sem qualquer controle do nosso ego, não escolhendo o que nem onde iremos projetar aquele conteúdo.

Durante este processo vemos aquela determinada característica que nos pertence, mas que não a vemos em nós, como uma qualidade específica daquela outra pessoa e logo procuramos apontá-la porque nos incomoda imediatamente.

Este mecanismo, de projeção, não é diferente no caso de humilhação. Aquele que humilha o outro, apontando nele alguma inferioridade ou característica mais fraca, fazendo com que aqueles “defeitos” fiquem em evidência, nada mais faz do que apontar no outro seu próprio lado indesejado e sombrio. É através da projeção que se tem início a produção dos efeitos devastadores da humilhação.

Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

Você sabe o que é BULLYING?

Bullying e o mal que causa (Versão lenta para escolas)

Lei anti-bullying criada em Pernambuco

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sonho e Projeção Lúcida

A projeção lúcida é o fenômeno em que o centro da consciência deixa o corpo físico. Com grande freqüência ela é confundida com o sonho

Por Eduardo Juliani


Sair do corpo físico durante o sono - fenômeno a que se dá o nome de pro- jeção lúcida - é um atributo inerente ao ser humano.De modo espontâneo ou induzido, todos podem experimentar tal situação. A pergunta que se faz é: "Por que não somos todos projetores lúcidos já que a projetabilidade é atributo de todos nós?" De- terminadas habilidades, como andar de bici- cleta ou fazer cálculos, requerem tempo, es- forço e dedicação no seu desenvolvimento. A projeção lúcida é uma delas.
Nossa formatação mental, que nos faz confundir o que somos com quem somos, leva-nos à falácia de sermos somente o nos- so corpo e suas possibilidades. A formação cultural, fortemente influenciada pela mídia e pelo consumo, nos induz ainda mais a de- dicarmos excessiva atenção ao corpo físico. Para estudar-se a projetabilidade é necessário entender variáveis como o conhecimento e o entendimento dos vários corpos (holossoma) coexistindo encaixados entre si, cada qual em uma dimensão energética própria.
É necessá- rio entender também o binômio lucidez-reme- moração. Embora todas as pessoas, sem exce- ção, deixem seus corpos todas as noites, não é raro que permaneçam dormindo fora dele. A maioria, por permanecer dormindo não apresenta lucidez e, portanto, não rememora as experiências extrafísicas. Em outro extremo estão as projeções com lucidez perfeitamente rememoradas. Nessa situação, o fenômeno projetivo é autocomprobatório. Entre os dois extremos encontramos fenômenos com vários níveis de lucidez-rememoração, o que em par- te explica as confusões entre sonho e projeção. Muitos, quando se recordam de algum evento ocorrido entre o sono e a vigília, dão a tais eventos o rótulo de sonho.
"Embora as pessoas deixem seus corpos todas as noites, não é raro que permaneçam dormindo fora dele"
Entre sonho e projeção
Na projeção a pessoa percebe-se lúcida, consciente, e em uso dos seus atributos mais im- portantes (atenção, memória, raciocínio, juízo crítico, discernimento, capacidade de associa- ção de ideias, livre arbítrio), mesmo estando fora do corpo humano. O sonho é um estado alterado da consciência caracterizado pela sequência de fenômenos psíqui- cos, imagens, representações, atos, ideias, emoções, que involuntariamente ocorrem durante o sono. Apresenta-se como conjunto de sensações ou re- presentações mais ou menos realistas que surgem sem o controle do indivíduo e que, na maioria das vezes, tem um caráter bizarro, confuso e incoeren- te.
Toda pessoa adulta tem, em média, durante um sono de 8 horas, 4 a 5 períodos intercalados de sonho. Sonhamos aproximadamente 25% do tempo em que estamos dormindo. Uma dúvida frequente é se a experiência que ocorreu durante a noite foi uma projeção ou apenas um sonho. Pode-se traçar alguns pa- ralelos que ajudam nesta diferenciação:
1. A projeção permite o planejamento das ações ainda na vigília física anterior. É possível esco- lher os "sonhos";
2. Duas pessoas podem se encontrar e atuar em uma mesma projeção, inclusive com confirma- ção posterior, o que não é possível nos sonhos;
3. A projeção com lucidez contínua desde a vi- gília anterior até a vigília posterior é condição ímpar, de certeza íntima para o projetor da realidade da experiência;
4. A coerência dos fatos ocorre somente na pro- jeção, enquanto nos sonhos predominam situa- ções aleatórias sem compromisso entre si;
5. Nos sonhos ocorre a exaltação emocional por meio da maior ativação do sistema límbico. Na projeção, a expansão consciencial, o bem- estar e a sensação de liberdade conferem-nos maior serenidade;
6. Os sonhos são absurdos cognitivos. As proje- ções mantêm as faculdades do raciocínio, juízo crítico e de associação de ideias;
7. Durante o período projetivo é possível manter a noção espacial e temporal a respeito do corpo, que permanece inerte na base física;
8. Numa projeção existe a capacidade decisória, a possibilidade de alterar situações e a autodeterminação direta de atos e vivências. Em um sonho a pessoa não tem controle sobre as representações que surgem, sendo mera expectadora das ocorrências.


O sonho se apresenta como conjunto de sensações ou representações mais ou menos realistas que surgem sem o controle do indivíduo e que, na maioria das vezes, tem um caráter bizarro, confuso e incoerente
Benefícios da projetabilidade lúcida
Ao sair de si é que verdadeiramente a pessoa se conhece. Deixando o corpo com lucidez redescobre-se o mundo conhecido sob uma nova ótica e esta nos desafia a empreender mudanças nos valores pessoais. A percepção de uma realidade extrafísica dinâmica, onde interagem consciências humanas, extrafísicas e projetadas, amplia o entendimento de nossa capacidade assistencial para muito além do grupo familiar e de pessoas mais próximas.
Obriga-nos a pensar o mundo de uma forma universal e amplia o conceito individual de ética para muito mais do que é possível perceber em apenas uma vida. A descoberta de si mesmo em vidas anteriores e posteriores obriga-nos a eliminar preconceitos e imaturidades mais grosseiras, por exemplo, pensar na morte como o fim de tudo ou solução para qualquer problema. Ao perceber-se lúcido e atuante fora do corpo, a morte perde o sentido e pode-se descartar a tanatofobia (medo de morrer).
Ao vencer esse medo, base de todos os outros, tornamo-nos mais audaciosos em nossas atitudes. Ao acessar informações de vidas passadas e futuras, passamos a entender a realidade das múltiplas vidas e podemos obter maior compreensão das relações familiares, por exemplo.
Referência
VIEIRA , Waldo. Projeciologia - panorama das Experiências da Consciência fora do corpo humano. 5a. ed., Editares.

Retirado do Site:
http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/48/sonho-e-projecao-lucida-a-projecao-lucida-e-o-fenomeno-160266-1.asp

(quarta-feira, 27 de janeiro de 2010)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ARTE PSICODÉLICA (áudio: Pink Floyd)

Zen - Sexo - Saúde

Zen não possui nenhum sistema de crenças sobre coisa alguma, e
isso também inclui o sexo - Zen não diz nada sobre isso. E isso deve
ser definitivo. O Tantra tem uma atitude sobre o sexo. A razão? - o
Tantra tenta reparar o que a sociedade fez. Tantra é medicinal. A
sociedade reprimiu o sexo, Tantra chega como um remédio para ajudá-
lo a recuperar o equilíbrio. Vocês se inclinaram demasiadamente para
a esquerda; Tantra vem e os auxilia a inclinar para a direita. E
para recuperar o equilíbrio, às vezes vocês têm que tender demais
para a direita, só assim o equilíbrio é restaurado.

Vocês nunca viram um equilibrista na corda? Aquele que anda sobre a
corda esticada? Ele carrega uma vara nas mãos para manter o
equilíbrio. Se ele sente que está inclinando demais para a esquerda,
ele imediatamente começa a se inclinar para a direita. Então
novamente ele sente que agora inclinou-se demais para a direita, ele
começa a se inclinar para a esquerda. É assim que ele se mantém no
meio.

Tantra é um remédio.

A sociedade criou uma mente repressiva, uma mente negativa da vida,
uma mente antialegria. A sociedade é muito contra o sexo. Porque a
sociedade é tão contra o sexo? - porque se você permite prazer
sexual as pessoas, você não pode transformá-las em escravos. Isso é
impossível – uma pessoa feliz não pode ser escravizada. Esse é o
truque. Só as pessoas tristes podem ser escravizadas. Uma pessoa
feliz é uma pessoa livre; ela possui uma espécie de independência
nela.

Você não pode recrutar pessoas felizes para a guerra. Impossível.
Porque eles iriam para a guerra? Mas se uma pessoa reprimiu sua
sexualidade ele está pronto para ir para a guerra, ele está ansioso
para ir para a guerra, porque ele não tem sido capaz de desfrutar da
vida. Ele tornou-se incapaz de desfrutar, daí ficou sem nenhuma
criatividade. Agora ele só pode fazer uma coisa - ele pode destruir.
Toda sua energia tornou-se destrutiva e venenosa. Ele está pronto
para ir para a guerra - não somente preparado, ele está ansiando por
isso. Ele quer matar, ele quer destruir.

De fato, destruindo seres humanos ele terá uma satisfação substituta
de penetrar. Essa penetração poderia ter sido no amor e teria sido
bela. Quando você penetra no corpo de uma mulher no amor, isso é uma
coisa. Isso é espiritual. Porém, quando as coisas dão errado e você
penetra no corpo de alguém com uma espada, com uma lança, isso é
feio, é violento, é destrutivo. Mas você está procurando por um
substituto para a penetração.

Se for permitido a sociedade total liberdade quanto à alegria,
ninguém será destrutivo.

As pessoas que podem amar lindamente nunca são destrutivas. E as
pessoas que podem amar lindamente e possuem a alegria de viver
também não serão competitivas. Estes são os problemas.

Eis porque os povos primitivos não são tão competitivos. Eles estão
desfrutando de suas vidas. Quem se importa em ter uma casa maior?
Quem se importa em ter um saldo bancário maior? Para que? Você está
feliz com sua mulher e com seu homem e você está tendo uma dança na
vida. Quem quer ficar sentado no mercado de trabalho por horas a
fio, todos os dias, todos os anos, esperando que no final você terá
um grande saldo no banco e então você irá se aposentar e desfrutar?
Esse dia nunca chega. Não pode chegar, porque por toda a vida você
permanece um asceta.

Lembrem-se, os homens de negócios são pessoas ascéticas. Eles
devotaram tudo ao dinheiro.

Agora um homem que sabe amar e que conheceu a emoção do amor e do
êxtase, não será competitivo.

Ele será feliz se ele puder conseguir seu pão de cada dia. Esse é o
significado da oração de Jesus: "Daí nosso pão de cada dia". Isso é
mais que suficiente. Agora Jesus parece bobo. Ele devia ter
pedido, "Dai-nos um maior saldo bancário". Ele só pede pelo pão de
cada dia? Um homem feliz nunca pede mais que isso. A alegria é tão
realizadora.

Somente os seres insatisfeitos são competitivos, porque eles pensam
que a vida não está aqui, ela está lá. "Eu tenho que alcançar Delhi
e me tornar presidente", ou ir para a Casa Branca e me tornar isso
ou aquilo. "Eu tenho que ir lá, a alegria está lá" - porque eles
sabem que aqui não há nenhuma alegria. Assim eles estão sempre indo,
indo, indo. Eles estão sempre no ir, e eles nunca alcançam. E o
homem que conhece a alegria, está aqui. Porque ele deveria ir para
Delhi? Para que? Ele está completamente feliz aqui-agora. Suas
necessidades são tão pequenas. Ele não possui desejos. Ele tem suas
necessidades, certamente, mas nenhum desejo. Necessidades podem ser
realizadas, desejos nunca. Necessidades são naturais, desejos são
pervertidos.

Agora toda essa sociedade depende de uma coisa e essa é a repressão
sexual. Do contrário a economia será destruída, sabotada. A guerra
irá desaparecer e com ela todo o material bélico, e a política
ficará sem sentido e o político não será mais importante. O dinheiro
não terá valor, se for permitido a pessoa amar. Devido a que eles
não são permitidos amar, dinheiro se torna o substituto, dinheiro se
torna seu amor. Assim existe uma estratégia sutil.

Sexo precisa ser reprimido, senão toda essa estrutura da sociedade
cairá imediatamente.

Só o amor liberado no mundo trará revolução. Comunismo fracassou,
fascismo fracassou, capitalismo fracassou. Todos os 'ismos'
fracassaram porque bem lá no fundo eles são repressão sexual. Nesse
ponto não há nenhuma diferença. Todos eles concordam sobre uma
coisa – que o sexo precisa ser controlado, que não deve ser
permitido as pessoas terem uma alegria inocente no sexo.

Para recuperar o equilíbrio chega o Tantra; Tantra é o remédio. Por
isso o Tantra enfatiza tanto o sexo. As assim chamadas religiões
dizem que sexo é pecado e o Tantra diz que sexo é o único fenômeno
sagrado. Tantra é o remédio. Zen não é um remédio. Zen é o estado
quando a doença desaparece; e, é claro, com a doença, também o
remédio. Uma vez que você fica curado de sua doença você não precisa
continuar carregando a receita médica, o frasco e o remédio com
você. Você joga tudo fora. Vai tudo para a lixeira.

A sociedade ordinária é contra o sexo; Tantra chega para ajudar a
humanidade, para dar o sexo de volta a humanidade. E quando o sexo
for devolvido, então surge o Zen. O Zen não tem nenhuma atitude.

Zen é saúde pura.

Osho, Extraído de: The Diamond Sutra, #2

Retirado do Site:
http://br.dir.groups.yahoo.com/group/voadores/message/28567

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sexualidade e Espiritualidade

Sandra Celano

Antes de iniciarmos esta tentativa de compreendermos a relação exis-tente entre estes dois temas de fundamental importância em nossas vi-das, peço que você se volte um pouquinho para dentro de seu universo interno, tentando sentir-se como um rio... Um rio que pode estar fluin-do livremente... Ou estar correndo solto por algumas partes de seu cor-po e se esconder em outras... Que pode encontrar grandes pedras pelo caminho, forçando-o a buscar desvios por onde correr mais fácil...Que pode ser um riachinho ou até mesmo bem caudaloso...Formar lagoas, represas, quem sabe?
Como seres cósmicos vivendo uma experiência de corporificação (encar-nação ), que é esta nossa existência, para cá transferimos uma deter-minada carga energética, que está diretamente relacionada às crenças básicas que trazemos como alma. O grande e essencial objetivo desta viagem é aprendermos a AMAR. Como este mundo é , na sua estrutura intrínseca, constituído de vibrações, ou seja, tudo se movimenta, tudo flui e tudo se interconecta com tudo, passamos, já aqui, a funcionar como uma estação transmissora e receptora destas vibrações, mais ou menos como um rádio. As pessoas e situações com quem sintonizamos desde os primórdios da vida são aquelas que o nosso pequeno radar en-controu dentro deste universo vibracional que somos. Nossa co-responsabilidade em relação à evolução começa a nos mostrar, do lado de fora, naqueles que atraímos, pedacinhos de nós mesmos que preci-samos re-integrar para nos tornarmos inteiros e a cada dia mais saudá-veis.
É justamente aí que começam os grandes desafios do nosso caminhar. Como compreendermos nossos parceiros sexuais, por exemplo, direta-mente relacionados à nossa evolução espiritual? E o que é evolução es-piritual? Existe uma separação entre sexualidade e espiritualidade? Ou... onde é que as duas se encontram?
A abordagem energética é uma dentre tantas tentativas de compreen-dermos o universo das experiências humanas e que, segundo nossas observações clínicas, realmente ajuda a desvendarmos algumas chaves para a mudança pessoal e social, na direção de mais prazer e mais feli-cidade, que é o que, no fundo, interessa.
Viver feliz e saudável pode ser considerado como a maior contribuição que alguém pode dar à sociedade em que vive. Porque quem consegue isto, passa a funcionar como um sol, um átomo irradiante, que espalha, sem fronteiras, sua luz, seu calor, seu poder, sua força. E isto contagia! E como! Só que este empreendimento não chega de graça; implica um trabalho de libertar o "rio" em seu curso ( a carga energética ), em livrá-lo dos obstáculos, em encontrar formas existenciais que facilitem a libe-ração das forças que a alma organizou, aquela mesma carga energética da qual falamos no início deste artigo. Uma chave para isto é olharmos para as pessoas com quem convivemos, para o PADRÃO de relaciona-mentos que costumamos atrair, olharmos para aqueles que são uma pedra constante em nosso sapato, sejam eles da família biológica ou parte desta família de "mestres" que nos apontam, todos os dias, os nú-cleos energéticos cristalizados que negamos ver em nós.
Através dos parceiros ou parceiras sexuais, do quanto de dor ou de pra-zer que nossa vida afetiva tem nos trazido, do nível de desafios que a área dos nossos relacionamentos apresenta, podemos começar a nos dar conta da grande pergunta: o que esta pessoa em minha vida vem me ensinar? O que ela me mostra de mim mesmo, que eu não aceito ver? Que sentimentos meus estão nela projetados e que preciso reincor-porar a minha consciência?
Dentro da visão vibracional de mundo, posso assegurar que você conti-nuará ³ligado³ às mesmas situações ou a outras semelhantes, enquanto não resolver olhar para dentro de si e encarar as mesmas dificuldades emocionais que vê no outro, ou seja, fora de você. Esta é uma das fun-ções dos relacionamentos - ajudar-nos a nos tornarmos inteiros.
Ao iniciar este trabalho de aprender a amar a si mesmo através da inte-gração das partes negadas, você inicia também, conscientemente, a ta-refa de se auto curar, de se auto libertar, à medida que solta o potencial energético - a carga que trouxe para esta vida. Isto é manifestar-se; é expressar o potencial; é tornar-se mais inteiro e mais harmônico, pela simples alegria de desabrochar a si mesmo, ainda que remando contra a maré que os condicionamentos e as pressões familiares e sociais re-presentam.
A relação direta que este processo tem com a sexualidade, é que quanto mais leve, liberto, amoroso, enraizado na terra e conectado ao céu, você vai podendo ficar, ou seja, quanto menos bloqueado o fluxo natural de seu potencial, mais cresce gradativamente sua capacidade de encontrar o outro a partir de um centro verdadeiro. Seu sol central, núcleo irradi-ador de vida e de real interconexão com tudo e com todos, lhe possibili-ta, pouco a pouco, transcender os níveis de prazer que tem tido até ago-ra pois o medo da entrega ao universo da felicidade diminui, passando a fazer parte de suas novas crenças. É possível ser feliz aqui! E é mesmo nosso dever, nossa melhor contribuição política nestes tempos de mu-dança. Esta é a base da Ecologia Profunda.
O orgasmo verdadeiro é quando não somente nossas células físicas en-contram o outro, mas quando, além disto, podemos também tocar-lhe a alma e o coração o que, em si mesmo, representa uma doação, um ser-viço a todos que, ao redor de nós, passam a compartilhar do brilho de nossos olhos, da irradiação de nosso entusiasmo cheio de cores e per-fumes, neste mundo ainda tão cheio de sofrimento e dor. O enraizar, o ancorar de nossa espiritualidade vai acontecendo quando nosso ser real vem vindo devagarinho à tona e se oferece, vivo e feliz, cheio de graça, no aqui e agora de nosso cotidiano.
Sexualidade e espiritualidade caminham juntas, como nuances do mesmo jogo cósmico de aprendermos a amar a nós mesmos, quer tri-lhemos esta vida sós ou acompanhados, mas de todo jeito tendo que conhecer as suas regras.

www.artesdecura.com.br

Retirado do Site:

http://www.fw2.com.br/clientes/artesdecura/REVISTA/eco_humana/sexualidade_espiritualidade.htm

(segunda-feira, 25 de janeiro de 2010)

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Sexualidade e Espiritualidade

Jeshua canalizado por Pamela Kribbe

Esta canalização foi apresentada ao vivo, no dia 17 de abril de 2005, em Haaren, Ho-landa. O texto falado foi ligeiramente modificado para facilitar a leitura.

Queridos amigos,
Eu me alegro por estar com vocês outra vez. Quando Eu os vejo, não os vejo tanto como os corpos físicos que vocês vêem no espelho. É o seu interior que eu sinto e vejo: os movimentos internos dos seus pensamentos, sentimentos e emoções. Estou aqui para ampará-los na sua jornada.
Há um assunto que Eu gostaria de discutir aqui hoje, que tem tido grande impacto sobre vocês, através da sua história na Terra. É sobre a sexualidade e como ela é vivenciada por homens e mulheres.
Este não é um tema fácil. A sexualidade tem sido carregada com muitos julgamentos, medos e emoções. Praticamente não existe mais nenhum aspecto dela que seja espontâ-neo e auto-evidente. Isto é o mesmo que dizer que o aspecto inocente da sexualidade, o aspecto da criança inocente que explora livremente, se perdeu. Vocês ficam cheios de medo e tensão, quando se trata de expressarem-se sexualmente.
Eu quero falar desse peso nesta canalização, mas primeiro Eu gostaria de falar um pou-co sobre o que a sexualidade significa do ponto de vista espiritual.
A sexualidade é a dança conjunta das energias masculina e feminina. Originalmente, a sexualidade é mais do que um ato físico. Ela devia ser uma dança na qual todos os ní-veis ou aspectos do casal participassem.
Eu vou distinguir quatro níveis ou aspectos que poderiam tomar parte nessa dança de energias.

QUATRO ASPECTOS DA EXPERIÊNCIA SEXUAL
Primeiro, há o nível físico, o aspecto do corpo físico.
O corpo é inocente. O corpo conhece o desejo sexual e a sensualidade – isto é algo que está presente espontaneamente dentro do corpo. O corpo busca a satisfação dos seus desejos, e é o ser humano, ou a consciência da alma no ser humano, que determina o modo como o desejo sexual se aplica e se manifesta. Mais uma vez, o corpo é inocente. Ele conhece sensualidade e desejo. Não há nada de errado nisso. Isso pode ser uma fon-te de divertimento, alegria e prazer. Mas o corpo, por si só, não pode escolher de que forma ele vai expressar a sua energia sexual. É você – o ser humano – que está a cargo disso, e o corpo precisa do seu comando.
Quando você quer experienciar a sexualidade da forma mais amorosa, o ponto de co-mando reside no coração. Quando você deixa que o seu coração se encarregue da sua energia sexual, ele encontra a sua expressão mais prazerosa.
A outra alternativa é deixar os seus pensamentos (julgamentos) ou as suas emoções go-vernarem o fluxo sexual, e você vai ver que isto causa vários bloqueios na sua energia. Mas falarei disto mais adiante.
O segundo aspecto da dança sexual que eu gostaria de distinguir é o nível emocional. A união sexual é um ato profundamente emocional. Se você ignora este aspecto, você não está completamente presente no ato e você se fecha para o verdadeiro significado da sexualidade.
Em uma canalização anterior, chamada “Lidando com as emoções”, nós nos estendemos bastante nesta questão das emoções. Nós citamos as poderosas emoções de medo, raiva e tristeza e discutimos como elas podem tirá-los do seu centro. Quando qualquer uma destas emoções poderosas está em ação num relacionamento entre duas pessoas e não é reconhecida e definida conscientemente, ela virá à tona quando estas pessoas estiverem intimamente unidas. Essas emoções podem causar reações psicológicas de resistência ou fechamento, quando elas estiverem em intimidade física, ou o corpo delas pode ficar incapacitado de sentir prazer ou excitação.
Sempre que existem esse bloqueios psicológicos ou físicos, é importante lidar com eles no nível em que eles se originaram: o nível emocional. Quando você tenta eliminar os sintomas físicos sem olhar para a dinâmica emocional por trás deles, você está desres-peitando a si mesmo e o seu corpo. Quando o corpo resiste à intimidade, ele lhe envia uma mensagem, pura e clara, de que existe um bloqueio emocional. Isso pode ser devi-do a um problema entre você e seu parceiro(a), ou pode ser uma ferida emocional que você traz consigo de uma vida passada. O que quer que seja, isso precisa ser definido e cuidado de uma forma gentil e amorosa, antes que a energia sexual possa fluir livremen-te.
Depois do nível emocional, vem o nível do coração, que é a sede do sentimento.
Na mesma canalização que Eu mencionei (“Lidando com as emoções”), nós fizemos uma distinção entre emoções e sentimentos. Os sentimentos pertencem ao domínio da intuição e conhecimento interior. O seu lado sentimental fala com você através de sus-surros silenciosos, repletos de sabedoria e compaixão. As emoções são de natureza mais dramática e nós as chamamos de “reações de mal-entendimento”, porque isso é o que elas são em essência: explosões de não entender o que está acontecendo com você (veja a canalização citada, para mais esclarecimento).
Quando o coração se abre entre os parceiros sexuais, existe confiança, amor e segurança entre eles. Quando o coração está presente num encontro sexual, ambos permitem que a intuição observe o que está acontecendo entre eles quando eles estão em intimidade física. Os parceiros não escondem suas emoções, eles falam abertamente sobre elas. Antigas dores podem vir à tona e são aceitas como tal. Cada um é aceito como é e esse tipo de aceitação é o maior poder curativo que existe. Quando você conecta a energia do seu coração com a sua energia sexual, pode haver uma grande cura numa área que está muito necessitada disso.
Entretanto, o coração também pode sutilmente impedi-lo de experienciar a sexualidade numa forma alegre e amorosa. O coração pode ter se fechado para o prazer da sexuali-dade por diferentes razões.
Primeiro, pode haver um desejo no coração de se elevar acima da realidade física da Terra. Segundo, pode haver dogmas religiosos em ação para impedir o coração de se abrir para o que a sexualidade realmente é.
Falarei dessas duas questões agora.
O coração pode ter uma forte inclinação a se elevar acima do plano denso da realidade material. É uma espécie de saudade. Pode haver um desejo de unidade ali, que absolu-tamente não está voltado à união sexual, mas traz consigo uma sutil rejeição ao reino terrestre (e à sexualidade também).
Muitos de vocês conhecem o desejo de transcender a realidade. Muitos de vocês se lembram da energia de amor e harmonia que vocês experienciaram nos reinos não-materiais, antes de encarnarem na Terra. Seu coração chora pela tranqüilidade e suavi-dade dessa vibração. Vocês tentam beber dessa energia, quando vocês meditam. Geral-mente os chakras superiores (do coração, da garganta, terceiro olho e chakra da coroa) são ativados dessa maneira. Eles se abrem, enquanto os chakras inferiores (plexo solar, umbigo e cóccix), que são mais vitais para o seu eu terreno, são mais ou menos abando-nados.
Isso também acontece, de uma forma menos natural, quando se tomam drogas. Quando uma pessoa toma uma substância para expandir a mente, seus chakras superiores são escancarados artificialmente e ela pode experimentar um êxtase e bem-aventurança temporários, que a faz esquecer-se dos aspectos densos e pesados da realidade terrena.
Embora o desejo e a ânsia de transcender seja compreensível, é importante fazer as pa-zes com a realidade terrena. Do contrário você cria uma separação artificial entre as partes superior e inferior do seu campo energético. Você dá preferência a estar com a sua consciência na parte superior da sua aura, e faz crescer uma resistência sutil ou aber-ta à realidade do corpo, às emoções e à sexualidade. Isso cria um desequilíbrio no seu campo energético.
Quando você estiver com essa saudade, tente perceber a razão e o propósito de você estar na Terra neste momento. Seu motivo para estar aqui não é transcender a Terra, mas trazer o Lar aqui para baixo, para a Terra. Esta é uma jornada sagrada.
A segunda razão para o coração se intimidar diante da sexualidade são os dogmas reli-giosos, geralmente de vidas passadas. Você pode ter tido vidas nas quais fez votos de castidade ou nas quais lhe ensinaram a sentir vergonha ou culpa a respeito do prazeres do corpo e da sexualidade. Estas energias ainda podem estar presentes no seu coração. Por causa disso, você pode ter julgamentos negativos ou uma sutil resistência à intimi-dade física. Estes julgamentos e sentimentos não se fundamentam na verdade. Mais uma vez, Eu quero dizer que o corpo em si é inocente. Prazer, desejo e simplesmente todos os processos físicos que os fazem ansiar pela união sexual, são processos naturais e sau-dáveis. Os desequilíbrios que ocorrem na área da sexualidade são quase sempre devidos a níveis não-físicos, dos quais Eu acabo de descrever dois.
O quarto e último nível é o aspecto da mente. No nível da mente, pode haver crenças morais ou espirituais que o impedem de aproveitar a sexualidade. A maioria dessas crenças é de natureza religiosa.
No nível espiritual, você pode sentir que o corpo físico é uma espécie de prisão. Essa realidade não-física dos “reinos mais elevados” (como vocês o chamam, não Eu) é tão valorizada, que a realidade é menosprezada. Isto acontece freqüentemente entre os Tra-balhadores da Luz. Especialmente entre eles, freqüentemente há uma resistência ao pra-zer e alegria que a sexualidade pode oferecer. Isto vem, em parte, das crenças religiosas e morais, e em parte da simples inexperiência neste aspecto da vida. Muitos Trabalhado-res da Luz passaram muitas vidas como padres, freiras, ou em papéis similares, afasta-dos da comunidade, sem um parceiro(a) nem uma família. Eles se concentraram tanto na espiritualidade, que a área da sexualidade foi negligenciada. Assim, no nível mental ou espiritual, pode inclusive haver uma falta de hábito que os impede de explorar a e-nergia sexual.
Geralmente as pessoas religiosas têm uma falta de respeito pelo corpo na sua expressão natural. Isto é verdadeiramente lamentável, pois, do nosso lado, a expressão na matéria é vista como o caminho mais sagrado que a alma pode tomar. Semear e ceifar as semen-tes da sua dignidade tão longe de casa, na realidade da forma, é uma incumbência sa-grada. É um ato divino, criativo, da mais alta ordem.
Talvez, em algum momento, você tenha presenciado a morte de alguém ou testemunha-do o nascimento de uma criança. Nesses momentos, as almas entram ou abandonam a dança com a matéria. Esses dois instantes são cercados de uma atmosfera de sacralida-de. Pode-se sentir isso como um silêncio profundo, envolvente, repleto de honra, que anuncia a vinda ou a partida de uma alma. Portanto, do nosso lado do véu, existe o mais profundo respeito pelo que vocês fazem nesses momentos. A dança com a matéria é sagrada. E vocês a detestam, tão freqüentemente!
A sexualidade, no seu verdadeiro sentido, é a dança na matéria que, ao mesmo tempo, se eleva sobre a matéria. Em uma manifestação sexual equilibrada, vocês transcendem a realidade material, sem ignorar ou reprimi-la, sem abandonar os três chakras inferiores e buscando o êxtase através dos seus chakras superiores. A sexualidade completa integra todos os níveis do seu ser. A sexualidade faz o papel de ponte sobre o abismo entre a matéria e o espírito.
Quando duas pessoas estão em intimidade física de uma forma amorosa, todas as célu-las dos seus corpos vibram um pouco mais rápido… elas começam a dançar um pouco. Abre-se um portal para uma realidade energética de uma vibração ligeiramente mais alta e para um sentimento mais suave. Depois de uma relação sexual em que participa a tota-lidade do seu ser e a do seu parceiro(a) – corpo, mente e alma – vocês se sentem em paz e felizes ao mesmo tempo. Há um êxtase silencioso. As células dos seus corpo experi-mentaram a energia do amor e, nesse momento, trouxeram a realidade do Amor para mais perto de vocês. Vocês canalizaram a energia divina do Amor que deseja tão cari-nhosamente fluir através de vocês e que tem simplesmente o maior respeito pela sua natureza sexual.
Quando a energia de todos os quatro níveis fluem juntas durante uma relação sexual, esta é um ato de criação divina. É simplesmente natural que crianças nasçam de um ato desses. Quando a dança do masculino e feminino é realizada desse modo tão prazeroso, ela só pode gerar coisas boas e agradáveis. Quando uma criança é concebida deste mo-do, ela entra no reino terreno através de um escorregador de amor e luz. Esta é a acolhi-da mais amorosa que uma alma pode ter na Terra.
Pelo fato da energia sexual ser tão preciosa, nós lhes pedimos: por favor lidem respeito-samente com a sua sexualidade. Quando houver problemas, medos ou tensões ao redor dela, não julguem a sexualidade em si mesma, nem desistam dela, pois ela é uma parte natural de vocês, e uma parte sagrada.

PROBLEMAS SEXUAIS E A BATALHA DOS SEXOS
Eu gostaria de entrar um pouco na história da sexualidade e depois falar alguma coisa sobre os problemas específicos que as mulheres e os homens vivenciam hoje em dia, na expressão pessoal da sua sexualidade.
Muitas coisas têm acontecido nessa área. Em essência, a sexualidade carrega um grande potencial de luz, mas por causa disso, também existe a potencialidade de um grande abuso. A história da qual quero falar é a da luta de poder entre homens e mulheres. Essa história é antiga e, na verdade, começou na época em que os impérios extra-terrestres, galácticos, começaram a interferir na vida da Terra (veja um relato detalhado desse pro-cesso na “Série Trabalhadores da Luz”, no site www.jeshua.net/por). Antes disso, a Ter-ra era uma espécie de paraíso, o Jardim do Éden, onde prevaleciam a beleza e a inocên-cia. Não vamos discutir essa era aqui, mas simplesmente observar que vocês estão na fase final de uma luta de poder, que é muito mais antiga do que os 5000 anos dos seus registros históricos.
Na última etapa dessa história, os homens desempenharam claramente o papel de agres-sores e opressores. Mas nem sempre foi assim. Houve um tempo em que a mulher era muito mais poderosa, tanto na vida pública, quanto na vida privada. Ela também opri-miu a energia masculina de forma cruel e sádica. Vocês sabem que a mulher não é natu-ralmente o sexo oprimido ou subjugado, e nem o sexo mais amoroso. O estereótipo da mulher doce mas indefesa e do homem forte mas insensível está mais relacionado com a última fase da história que acabo de mencionar, do que com o homem e a mulher pro-priamente ditos.
Houve épocas, anteriores às dos seus registros históricos, nas quais as sociedades matri-arcais eram vistas como um padrão. Nessas épocas, as mulheres também usaram sua energia de uma forma destrutiva, desrespeitando a força vital e a criatividade de todo ser humano. Houve um tempo em que a mulher tinha poder sobre o homem. As mulheres controlavam e manipulavam os homens, usando os poderes da emoção e intuição, com os quais elas têm uma afinidade natural. Elas também usavam suas habilidades psíqui-cas para controlar os homens. Havia, por exemplo, sacrifícios e rituais, onde homens eram torturados e mortos.
Quero enfatizar este aspecto, porque a sua história oficial pinta um quadro unilateral da relação entre homem e mulher. A opressão da mulher pelo homem foi evidente durante todo o período coberto pelos seus registros históricos. Mas o rancor e o ódio que os ho-mens apresentaram (e ainda podem apresentar) contra as mulheres não veio do nada. Além das tradições e hábitos culturais que os influenciam, há também profundas feridas emocionais na alma masculina coletiva, que vêm de uma era muito mais antiga.
Sem entrar em detalhes sobre essa era, Eu gostaria de convidá-los a sentirem por si mesmos se é possível que vocês tenham experienciado isto. Para as mulheres, a pergun-ta é: “Vocês podem imaginar que um dia vocês exerceram poder sobre os homens e tentaram, com sucesso, controlar a energia deles?” E para os homens a pergunta é: “Vo-cês podem imaginar que isto aconteceu em larga escala e que vocês eram o ‘sexo fra-co’?” Ao fazerem esta pergunta internamente, a si mesmos, talvez vocês recebam algu-mas imagens ou fantasias. Deixem a sua intuição mostrá-las para vocês e observem as emoções que vêm à tona. Isto pode ser surpreendente.
O ódio e o ressentimento surgiram na alma coletiva masculina por causa desta antiga história. Isso manifestou-se na opressão da energia feminina na área da política, mas também na área da religião, particularmente através da Igreja. A idéia de que a sexuali-dade é pecaminosa ou, no máximo, um mal necessário, é uma linha de pensamento masculina que foi influenciada pelo ódio e ressentimento, que resultaram da repressão masculina em uma outra era. Nessa época, a sexualidade masculina era considerada um instrumento de procriação, sem respeitar a parte sentimental do homem, nem os laços entre um pai e seus filhos. Freqüentemente os filhos eram criados pela mãe, separados do pai, e praticamente nenhuma atenção era dada ao que o pai pensava ou queria. Os valores importantes eram transmitidos pela figura da mãe, e a inferioridade dos homens era um desses valores. O homem era mais um “burro de carga” do que um parceiro em igualdade de condições.
Além da Igreja ser um baluarte da energia masculina frustrada, o mundo da ciência também apresenta hostilidade em relação à energia feminina. Embora a ciência e a reli-gião sejam, em muitos aspectos, inimigos naturais, elas estão unidas na resistência ao aspecto intuitivo e fluente da energia feminina.
Os dogmas da Igreja são rígidos e sufocantes, mas os métodos científicos também são limitadores, de uma outra forma. Embora o ímpeto por trás da ciência moderna tenha sido esclarecedor e inovador (no desejo de destronar a falsa autoridade), ela ficou em-perrada em um tipo mesquinho de pensamento racional, que não permite a participação da energia feminina. O pensamento científico é analítico e lógico, mas não se abre sufi-cientemente para a imaginação e para as fontes extra-sensoriais (intuitivas) de observa-ção. No entanto, a aversão que muitos cientistas sentem pelo “paranormal” e por tudo que não pode ser explicado racionalmente, em parte se deve a uma lembrança que a alma tem da dor e da humilhação, e que vem de um tempo em que as mulheres abusa-ram dos poderes psíquicos, utilizando-os contra eles como um instrumento de manipu-lação.
Estou falando desta história antiga porque Eu gostaria de deixar claro que, na “batalha dos sexos”, em última análise, não existem vilões nem vítimas, não existem “bonzinhos e malvados”, porque todos vocês foram ambos. Foi uma luta entre as energias masculi-na e feminina, na qual essas energias se tornaram opostas, embora originalmente elas fossem complementares uma à outra. Nos dias de hoje e nesta era, os homens e as mu-lheres estão sendo convidados a unirem suas forças outra vez e a re-encontrarem a ale-gria e a dignidade da dança original do feminino e masculino.
Essencialmente, a energia feminina guia e inspira, enquanto a energia masculina serve e protege. A energia feminina é a inspiração por trás de qualquer criação; o aspecto mas-culino cuida da manifestação na forma e na ação. Ambas as energias trabalham através de todo ser humano, através de todo indivíduo, seja ele masculino ou feminino. Não é realmente relevante se você é um homem ou uma mulher; o que conta é o equilíbrio e o relacionamento entre as duas energias dentro de você.

BLOQUEIOS NA SEXUALIDADE FEMININA
Agora Eu falarei sobre os bloqueios de energia na área da sexualidade, que se aplicam especificamente às mulheres e aos homens. Nas mulheres, a área dos dois primeiros chakras (do cóccix e do umbigo) foram as mais danificadas e feridas, como resultado da opressão e violência sexual de séculos. Durante um bom milênio, as mulheres estiveram enquadradas dentro de um papel de subserviência em quase todas as áreas da sociedade, e isto ainda acontece em muitos lugares da Terra. Em relação à sexualidade, essa desi-gualdade manifestou-se como rapto, estupro, agressão e humilhação em larga escala. Como resultado disto, muitas mulheres – na verdade, a alma feminina coletiva – sofre-ram incrivelmente. Existem profundas feridas emocionais, que precisam de tempo, amor e um extremo cuidado para serem curadas.
Freqüentemente, as mulheres sentem a atração pela união sexual como um desejo do coração, ou como um sentimento espiritual. Mas, durante a intimidade física, pode ser que elas não consigam expressar livremente a sua sexualidade, devido aos bloqueios de energia no primeiro e segundo chakras. Nesses centros, existem lembranças (da alma) da sexualidade que lhes foi impingida e que as humilhou. Essas experiências foram tão dolorosas, que a mulher retirou a sua energia e a sua consciência da área do abdome. E agora, quando essa área é tocada novamente de uma forma sexual, os músculos instinti-vamente se enrijecem ou o corpo emocional automaticamente sinaliza uma resistência. As células físicas estão conscientes do trauma e não aceitam tão facilmente o convite para dançar. Elas querem se fechar e criar uma barreira, para proteger a mulher contra mais agressão. Esta reação é totalmente compreensível e sempre se deveria lidar com ela da maneira mais respeitosa. O uso de qualquer tipo de força para tirar essa resistên-cia é uma forma de violentar novamente esses centros feridos.
Se você, como mulher, tiver essas emoções, é muito importante tornar-se completamen-te consciente dela: pode haver raiva, resistência ou medo em relação à intimidade física. E todas essas emoções são mais antigas do que o relacionamento em que você está en-volvida; inclusive mais antigas do que esta sua vida. Pode haver traumas muito antigos, nesses chakras inferiores, que causaram cicatrizes emocionais profundas.
Se você é uma daquelas mulheres que reconhecem essa dor, Eu gostaria de aconselhá-la a se familiarizar com suas vidas passadas, nas quais você foi o ofensor ou agressor (co-mo o oposto da vítima). Ou, caso tenha dificuldade para acessar vidas passadas, a entrar em contato com a “energia da mulher agressiva e poderosa” que existe dentro de você. Isto pode parecer muito estranho, mas a razão é a seguinte: se você foi vítima de violên-cia sexual, isto criou muita raiva no seu campo de energia. Pode haver raiva lá de muitas vidas passadas. Essa raiva bloqueia você e a mantém presa num sentimento de impotên-cia e na sensação de ser uma vítima. Para liberar a raiva, você precisa do entendimento. Você precisa entender porquê e para quê; você precisa ver um quadro mais amplo da situação. Se você puder se imaginar como uma mulher poderosa, que poderia ser impie-dosa e cruel com os homens, e sentir internamente que isto também é parte de você, então a raiva poderá se dissolver. Assim poderá surgir uma compreensão mais abran-gente, um conhecimento interior de que você é parte de uma história cármica maior, na qual você desempenhou tanto o papel de agressor como o de vítima. É quase impossível liberar as suas emoções de dor e impotência e a sua sensação de ser uma vítima, sem olhar também para o seu outro lado, o “lado escuro”.
Você não precisa necessariamente voltar a vidas passadas para reconhecer essa parte escura dentro de si. Você também pode se tornar mais consciente dela, observando a si mesma no seu dia-a-dia. Quando você sentir essa energia (isto é, a vontade de exercer esse poder e ferir os outros), poderá perceber que você não tem sido apenas a vítima indefesa das circunstâncias externas. Existe um laço cármico entre o agressor e a vítima: ambos os papéis refletem aspectos de você mesma.
Assim que você reconhece e aceita o seu lado escuro, você pode olhar para as suas feri-das internas de uma forma diferente, e pode começar a perdoar. Quando existe entendi-mento, a raiva pode se dissolver e você pode entrar em contato com a camada de emo-ções por baixo dela; a tristeza, o desgosto, a dor que existe em várias camadas, inclusive no próprio corpo físico.
É muito importante que as mulheres reconheçam o seu lado agressor e trabalhem com ele. Se existe ódio e ressentimento em você em relação à sexualidade, entenda que quanto mais ódio e raiva você sente, mais você se identifica com o papel de vitima e mais você sabota a sua liberdade. Tente perceber internamente que, na arena da sexuali-dade, está se desenrolando um jogo cármico, no qual você desempenhou os dois papéis – tanto o do “mocinho” quanto o do “bandido”. A partir daí, você poderá ir para o per-dão: perdoar a si mesma e perdoar outra pessoa. As coisas acontecem por alguma razão. Atos de violência e repressão podem parecer sem sentido, mas sempre existe uma histó-ria por trás deles. E sempre que existe violência sexual envolvida, ela deixa marcas pro-fundas em todos os quatro níveis do ser humano.

BLOQUEIOS NA ENERGIA MASCULINA
Quanto à experiência de sexualidade masculina, a maioria dos bloqueios que ocorrem estão no nível do coração ou da cabeça. Nesses níveis, pode haver um medo de se entre-gar, um medo da intimidade emocional profunda. Este medo é muito mais antigo do que vocês podem se lembrar. Ele está relacionado com a época em que as mulheres domina-vam os homens. Isto fez com que o jogo da atração sexual, que inicialmente era inocen-te e espontâneo, se tornasse ameaçador. Os homens aprenderam que era perigoso mos-trar suas emoções e abrir seu coração para suas parceiras.
Dentro dos homens, existem medos profundamente assentados, relacionados com a en-trega ao seu lado sentimental, e esses medos não se manifestam necessariamente no nível físico. Os homens podem participar do ato sexual físico, enquanto mantêm seus sentimentos à parte. Ou seja, o homem pode estar sexualmente presente no nível físico, enquanto a sua natureza sentimental está (parcialmente) ausente. As suas emoções estão presas devido a esse medo de se abrir e se tornar vulnerável à rejeição mais uma vez. Sua alma conserva as antigas lembranças de quando ele foi abandonado e ferido emo-cionalmente.

PACIÊNCIA E AMOR
Geralmente, os bloqueios de energia são um pouco diferentes nos homens e nas mulhe-res. Portanto, é muito importante que o casal se comunique abertamente a respeito do que cada um sente e percebe quando estão juntos. Quando você realmente confia no seu parceiro (ou parceira), você pode investigar – sem sentir vergonha – onde a sua energia sexual fica bloqueada, quando vocês estão em intimidade. Você pode fazer isto, sim-plesmente observando até que ponto você se permite sentir e expressar o fluxo de exci-tação e intimidade, quando ele começar a surgir entre vocês. Perceba se você se sente preso ou bloqueado em alguma parte do seu corpo ou em algum ponto das suas emoções e sentimentos. Você sente um calor no seu coração quando vocês estão juntos? Você sente uma abertura espiritual em relação ao outro? Você está preparado para se relacio-nar com o outro, na totalidade dele?
Parece esquisito, mas vocês têm medo da intimidade verdadeira. Todos vocês desejam intensamente um relacionamento satisfatório. Nas ruas, todos os cartazes se referem a um relacionamento emocional e sexualmente gratificante. Mas a verdadeira intimidade assusta vocês. Quando alguém se aproxima demais e lhes é pedido que tirem suas más-caras, surgem vários tipos de inibição, das quais vocês não tinham consciência.
Nos momentos em que elas vêm à tona, tentem não julgar a si mesmos por causa disso. Ao contrário – vejam isso como uma oportunidade de pesquisar essas inibições e blo-queios que existem dentro de vocês.
Ninguém está livre deles. Praticamente todas as pessoas têm bloqueios que os impedem de experienciar a sexualidade no sentido completo que Eu descrevi no começo. É por isso que Eu quero pedir a todos vocês que olhem para o seu fluxo de energia sexual in-terno com amorosa consciência – quer vocês estejam sozinhos ou num relacionamento – e tratem os bloqueios que vocês encontrarem, com carinho e respeito. A força é o pior conselheiro nessas questões. Paciência e amor são vitais.
Mantenham vivo desejo de uma experiência sexual verdadeira e completa!
Vocês não precisam jogar fora a criança junto com a água do banho. O desejo é saudá-vel. O caminho para uma experiência de sexualidade plena e feliz pode ser longo e tor-tuoso. Mas, durante o percurso, vocês farão crescer amor e compaixão por si mesmos e pelos outros, e isto é imensamente valioso no seu mundo humano.
Vocês estão curando uma antiga história de lutas entre o homem e a mulher. As energias masculina e feminina querem voltar a se unir e participar de uma dança de alegria e criatividade. Qualquer contribuição que vocês façam neste sentido, no nível individual, tem uma influência positiva na alma coletiva do homem e da mulher. O amor de vocês por si mesmos faz com que as energias de paciência e amor se tornem disponíveis para os outros.
© Pamela Kribbe 2005
www.jeshua.net
Tradução para o português: Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br
Revisão: Luiz Corrêa
Retirado do Site:
http://www.jeshua.net/por/healing/healing7por.htm
(segunda-feira, 25 de janeiro de 2010)