quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Bullying

Bullying
Equipe:
Natália Dias
Ana Paula Alves
Lara Mariana Conrado







Você já foi alvo de gozação ou viu alguém sendo ofendido constantemente?
Não era brincadeira.
Era o bullying em ação.





O que é bullying?

É toda agressão feita com a intenção de machucar outra pessoa ou até uma turma inteira. Mas, pra ser considerado bullying de verdade, também é preciso que essa atitude agressiva se repita uma porção de vezes. Sabe aquele garoto que fica gozando do colega todo santo dia, fazendo piadinhas infelizes a respeito da orelha de abano do garoto? Pois essa atitude grosseira, repetitiva, disfarçada de brincadeira, é o tal de bullying. Mas esse comportamento vai além dos apelidos maldosos. Ele também é uma característica de quem gosta de ofender, humilhar, discriminar, intimidar, enfim, de quem se diverte fazendo tudo o que faça uma menina (ou o menino) sofrer.

Menino é diferente


A prática do bullying nem sempre é igual para meninos e meninas. Segundo Aramis Lopes, pediatra e coordenador do Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes, os garotos são mais explícitos. É comum ver meninos tirando sarro de alguém na frente de todo mundo. "Já a menina é educada para ser mais recatada, discreta. Sendo assim, a estratégia delas é outra", explica o médico. É isso mesmo! A menina é mais sutil e vai, como se diz, "comendo pelas bordas". Uma fofoquinha aqui, uma esnobada ali e lá está ela colocando em prática sua maldade. "A princípio, elas são amigas. Mas, quando vai ver, uma garota já está sendo vítima de difamação e exclusão dentro de seu grupo", acrescenta Aramis. Para esses casos, o especialista dá a melhor solução: trocar de turma. Afinal de contas, você é livre para ser amiga de quem bem entender e não tem nada a ver ficar atrás de meninas que só querem vê-la numa pior, não é mesmo? Mas, quando o assunto é gozação na frente de todo mundo, como nos casos em que o cidadão grita um apelido infeliz pelos quatro cantos da escola, a pedagoga Karen Kaufmann Sacchetto, da Escola São Gabriel Pompéia, em São Paulo, tem a saída: "Evite reforçar essa atitude. Tente ignorar o máximo que puder". E Aramis complementa: "Saia de perto, para a brincadeira não continuar e você não sofrer".




Contar ou não, eis a questão

E os pais, como ficam nessa história toda? "Se tiver coragem, conte a eles, pois podem ajudá-la", diz Karen. Porém o pediatra Aramis alerta: "Procure alguém de sua confiança, um colega, um professor, um funcionário da escola, ou seus pais e conte o que se passa com você. De preferência, os pais só devem interferir com o consentimento dos filhos". Se você estiver certa de que quer a ajuda de seus pais nessa luta, peça uma mãozinha. Do contrário, se tiver medo de que a situação piore, busque apenas o apoio deles, mas não desista de tentar se livrar desse sofrimento. Ficar quieta e aceitar todos os tipos de maldade é o comportamento mais incorreto. Muitas vezes, quando ficamos chateadas não há nada melhor do que o colo e os conselhos do pai e da mãe para nos dar um calorzinho no coração.
A diretoria da escola também pode ser avisada, principalmente em casos mais graves, como os de ameaça. Entretanto, se você não quer falar abertamente sobre o que está acontecendo, vale sugerir à diretoria que faça um programa de conscientização com os alunos. Você pode, por exemplo, dizer que tem visto alguns colegas sofrendo por causa do bullying e que seria muito bom se houvesse alguém para conversar com todos os alunos, alertando sobre esse mal.




Por que essas criaturas existem?
Ninguém nasce com um "gene do bullying". Isso não é um defeito de fabricação. Normalmente, o chamado "agressor" começa com atitudes ruins desde criança. "Um exemplo é o caso da criança que fala palavrão, todo mundo acha bonitinho e ninguém impõe limites", aponta a pedagoga Karen Kaufmann. Quando ela se torna adolescente, leva suas "brincadeirinhas" de mau gosto na bagagem e atinge seus colegas da mesma idade. "O agressor impõe o seu comportamento dentro do grupo e, com isso, atrai seguidores, que passam a fazer maldades também. Dessa forma, se estourar algum problema, o líder joga a responsabilidade dos seus atos para cima dos outros e, ao mesmo tempo, diminui seu peso na consciência", explica Aramis. "Muitos garotos e garotas, por iniciativa própria, não fariam tantas maldades. Mas, para pertencer a um determinado grupo, acabam seguindo os passos do líder", acrescenta o especialista.
Portanto, se você encontrar uma turminha do mal como essas por perto, deixe-a para lá. O ditado "Não faça com os outros o que você não gostaria que lhe fizessem" é muito importante. Lembre-se sempre dele.




As conseqüências
Quem já sofreu com o bullying sabe que não é fácil esquecer a humilhação. Por isso, é comum a vítima levar esse trauma para a vida adulta. Os efeitos mais comuns dessa agressão são depressão, insegurança, problemas na escola e síndrome do pânico. Em casos mais extremos, a vítima pode tornar-se violenta com os colegas ou, até mesmo, querer se matar.
Por isso, se você já foi - ou está sendo - alvo de maldades, não tenha vergonha nem receio de procurar ajuda profissional. Um psicólogo poderá auxilia-lá a superar esses traumas e a reagir com mais facilidade diante das agressões. Uma outra forma de livrar-se desse peso é desabafar com uma amiga bacana ou com alguém em quem você confia pra valer.


Casos Famosos
1. No dia 19 de novembro de 2004, em Atlanta, Estados Unidos, duas meninas de 13 anos foram presas por terem feito um bolo com remédio vencido, água sanitária, barro e molho de pimenta, que depois, serviram aos colegas da escola. Doze adolescentes foram parar no hospital por causa da maldade das garotas.
2. Eric Harris, de 17 anos, e Dylan Klebold, de 18, sem antecedentes criminais, no dia 30 de abril de 1999, armados, invadiram o colégio Columbine High School (Colorado, Estados Unidos), onde estudavam, e mataram 13 pessoas. Depois do massacre, os jovens se suicidaram. A explicação para a tragédia é que ambos eram alvos de chacota de colegas e professores. Essa rejeição causou revolta nos meninos, que acabaram tomando atitudes extremas.
3. Em fevereiro do ano passado, na cidade de Remanso, na Bahia, o jovem D., de 17 anos, matou duas pessoas e feriu três. O menino sempre sofria humilhações na escola. O garoto revelou que matou F., de 13 anos, porque ele vivia humilhando-o. No dia do crime, F. teria estragado sua mochila e jogado um balde de lama nele.




Bullying no Cinema

Alguns filmes sobre o tema:
- Meninas Malvadas: uma garota criada na selva africana só conhece uma escola aos 16 anos. Ela começa a andar com um grupo de patricinhas que adoram esnobar os outros. Para vingar-se, a adolescente passa a agir da mesma forma.
- Tiros em Columbine: o polêmico diretor e escritor Michael Moore levou ao cinema a história dos jovens Eric Harris e Dylan Klebold, que estudavam na escola Columbine High School e mataram seus colegas.
- Nunca fui beijada: a jornalista Josie Geller recebe a difícil missão de fazer uma reportagem sobre o comportamento dos adolescentes na escola. Só que a moça nunca foi beijada e não era das mais populares na época de colégio. O filme mostra como a protagonista vira motivo de chacota para seus colegas.

Retirado do Site:
http://74.125.93.132/search?q=cache:ADCPWUmceHUJ:www2.uol.com.br/bibliaworld/profissao/bullying.ppt+o+que+causa+o+bullying%3F&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

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