domingo, 10 de janeiro de 2010

RESIGNAÇÃO

Resignação
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A resignação, ou ainda aceitação, na espiritualidade, na conscientização e na psicologia humana, geralmente se refere a experienciar uma situação sem a intenção de mudá-la. A aceitação não exige que a mudança seja possível ou mesmo concebível, nem necessita que a situação seja desejada ou aprovada por aqueles que a aceitam. De fato, a resignação é freqüentemente aconselhada quando uma situação é tanto ruim quanto imutável, ou quando a mudança só é possível a um grande preço ou risco. Aceitação pode implicar apenas uma falta de tentativas comportamentais visíveis para mudar, mas a palavra também é utilizada mais especificamente para um sentimento ou um estadoemocional ou cognitivo teórico. Então, alguém pode decidir não agir contra uma situação e ainda assim não ter se aceitado-a.
A aceitação é contrastada com a resistência, mas esse termo tem fortes conotações políticas e psicoanalítica que não são aplicáveis em muitos contextos. Às vezes, a aceitação é usada com noções de espontaneidade: "Mesmo se uma situação indesejável da qual não poderei escapar ocorrer comigo, eu ainda posso espontaneamente escolher aceitá-la."
Por grupos ou por indivíduos, a aceitação pode ser de vários eventos e condições no mundo; as pessoas também podem aceitar elementos de seus próprios pensamentos, sentimentos ou passados. Por exemplo, o tratamento psicoterapeutico de uma pessoa com depressão ouansiedade poderia envolver a aceitação das circunstâncias pessoais que geraram aqueles sentimentos, sejam elas quais forem, ou pelos sentimentos em si. (A psicoterapia também poderia envolver a diminuição da resignação de uma pessoa em relação a várias situações.)
Noções de aceitação são proeminentes em muitas fés e práticas de meditação. Por exemplo, a primeira nobre verdade do Budismo, "a vida é sofrimento", convida as pessoas a aceitarem que o sofrimento é uma parte natural da vida.
Minorias na sociedade freqüentemente descrevem seu objetivo como "aceitação", onde a maioria não contestará a participação efetiva da minoria na sociedade. Diz-se que uma maioria é (na melhor das hipóteses) "tolerante" com as minorias quando ela restringe sua participação a certos aspectos da sociedade.
Site:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Resignação
(domingo, 10 de janeiro de 2010.)

_________________________________________________________________________________

RESIGNAÇÃO E INDIFERENÇA
Caírbar Schutel
"Bem-aventurados os que têm fome e sede de Justiça, porque serão fartos.”
(Mateus, V, 6.)
Bem-aventurados os que se revoltam contra a injustiça, mas são resignados e calmos.
Ai dos indiferentes, dos acomodatícios, dos covardes, dos servis, que em proveito próprio aplaudem a injustiça!
Há muita diferença entre a resignação e a indiferença.
A resignação é a conformidade ativa nos inevitáveis acontecimentos da vida.
A indiferença é a submissão passiva às injustiças deprimentes.
A resignação é cheia de amor, de sentimentos nobres, de elevadas paixões.
A indiferença nulifica o amor, aniquila a nobreza d’alma, destrói as virtudes e deprime a moral.
A resignação nas provas é obediência aos decretos de Deus.
A indiferença nos sofrimentos é dureza de coração e ausência de submissão à vontade divina.
O resignado é santo, porque a resignação nasce da paciência, e a paciência é filha dileta da Caridade.
O indiferente é um anormal: tem cérebro e não pensa; tem coração e não sente; tem alma e não ama.
O resignado não aparenta sofrimento, porque conhece a Lei de Deus e a ela se submete com humildade.
O indiferente também não mostra sentir a dor, mas, orgulhoso e alheio aos ditames celestes, repele de si a idéia do sofrimento.
A resignação é excelente virtude, que precisamos cultivar; a indiferença é manifestação do egoísmo, que precisamos extirpar.
A resignação é a coragem da virtude.
A indiferença é a covardia da paixão vil.
Aquela eleva, dignifica, enaltece, santifica.
Esta deprime, desmoraliza, deprava e mata.
"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos."Bem-aventurados os que não se submetem às injustiças da Terra, nem pactuam com os opressores, os vossos turibulários das altas posições!
(Parábolas e Ensinos de Jesus – Caírbar Schutel)

Extraído do Site:
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/evangelho/resignacao.html
(domingo, 10 de janeiro de 2010.)

____________________________________________________________________________________

MOTIVOS DE RESIGNAÇÃO:
12 – Pelas palavras: Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados, Jesus indica, ao mesmo tempo, a compensação que espera os que sofrem e a resignação que nos faz bendizer o sofrimento, como o prelúdio da cura.
Essas palavras podem, também, ser traduzidas assim: deveis considerar-vos felizes por sofrer, porque as vossas dores neste mundo são as dívidas de vossas faltas passadas, e essas dores, suportadas pacientemente na Terra, vos poupam séculos de sofrimento na vida futura. Deveis, portanto, estar felizes por Deus ter reduzido vossa dívida, permitindo-vos quitá-las no presente, o que vos assegura a tranqüilidade para o futuro.
O homem que sofre é semelhante a um devedor de grande soma, a quem o credor dissesse: “Se me pagares hoje mesmo a centésima parte, darei quitação do resto e ficarás livre; se não, vou perseguir-te até que pagues o último centavo”. O devedor não ficaria feliz de submeter-se a todas as privações, para se livrar da dívida, pagando somente a centésima parte da mesma? Em vez de queixar-se do credor, não lhe agradeceria?
É esse o sentido das palavras: “Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados”. Eles são felizes porque pagam suas dívidas, e porque, após a quitação, estarão livres. Mas se, ao procurar quitá-las de um lado, de outro se endividarem, nunca se tornarão livres. Ora, cada nova falta aumenta a dívida, pois não existe uma única falta, qualquer que seja, que não traga consigo a própria punição, necessária e inevitável. Se não for hoje, será amanhã; se não for nesta vida, será na outra. Entre essas faltas, devemos colocar em primeiro lugar a falta de submissão à vontade de Deus, de maneira que, se reclamamos das aflições, se não as aceitamos com resignação, como alguma coisa que merecemos, se acusamos a Deus de injusto, contraímos uma nova dívida, que nos faz perder os benefícios do sofrimento. Eis por que precisamos recomeçar, exatamente como se, a um credor que nos atormenta, enquanto pagamos as contas, vamos pedindo novos empréstimos.
Ao entrar no Mundo dos Espíritos, o homem é semelhante ao trabalhador que comparece no dia de pagamento. A uns, dirá o patrão: “Eis a paga do teu dia de trabalho”. A outros, aos felizes da Terra, aos que viveram na ociosidade, que puseram a sua felicidade na satisfação do amor próprio e dos prazeres mundanos, dirá: “Nada tendes a receber, porque já recebestes o vosso salário na Terra. Ide, e recomeçai a vossa tarefa”.
13 – O homem pode abrandar ou aumentar o amargor das suas provas, pela maneira de encarar a vida terrena. Maior é o eu sofrimento, quando o considera mais longo. Ora, aquele que se coloca no ponto de vista da vida espiritual, abrange na sua visão a vida corpórea, como um ponto no infinito, compreendendo a sua brevidade, sabendo que esse momento penoso passa bem depressa. A certeza de um futuro próximo e mais feliz o sustenta encoraja, e em vez de lamentar-se, ele agradece ao céu as dores que o fazem avançar. Para aquele que, ao contrário, só vê a vida corpórea, esta parece interminável, e a dor pesa sobre ele com todo o seu peso. O resultado da maneira espiritual de encarar a vida é a diminuição de importância das coisas mundanas, a moderação dos desejos humanos, fazendo o homem contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos outros, e sentir menos os seus revezes e decepções. Ele adquire, assim, uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo como à da alma, enquanto com a inveja, o ciúme e a ambição, entregam-se voluntariamente à tortura, aumentando as misérias e as angústias de sua curta existência.

Site:
http://evangelhoespirita.wordpress.com/capitulos-1-a-27/cap-5-bem-aventurados-os-aflitos/motivos-de-resignacao/

(domingo, 10 de janeiro de 2010.)

____________________________________________________________________________________


MOTIVOS DE RESIGNAÇÃO, SEGUNDO O ESPIRITISMO:

Jesus aponta a compensação que hão de ter os que sofrem e a resignação que leva o padecente a bendizer dosofrimento, como prelúdio da cura.
Também podem essas palavras ser traduzidas assim:
• Deveis considerar-vos felizes por sofrerdes, visto que as dores deste mundo são o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos fizeram contrair;
• suportadas pacientemente na Terra, essas dores vos poupam séculos de sofrimentos na vida futura.
• Deveis, pois, sentir-vos felizes por reduzir Deus a vossa dívida, permitindo que a saldeis agora, o que vos garantirá a tranqüilidade no porvir.
[24 Pág. 106 item 12]

O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena. Tanto mais sofre ele, quanto mais longa se lhe afigura a duração do sofrimento.
• Ora, aquele que a encara pelo prisma da vida espiritual apanha, num golpe de vista, a vida corpórea. Ele a vê como um ponto no infinito, compreende-lhe a curteza e reconhece que esse penoso momento terá presto passado. A certeza de um próximo futuro mais ditoso o sustenta e anima e, longe de se queixar, agradece ao Céu as dores que o fazem avançar.
• Contrariamente, para aquele que apenas vê a vida corpórea, interminável lhe parece esta, e a dor o oprime com todo o seu peso.
Daquela maneira de considerar a vida, resulta ser diminuída a importância das coisas deste mundo, e sentir-se compelido o homem
• a moderar seus desejos,
• a contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos outros,
• a receber atenuada a impressão dos reveses e das decepções que experimente.
Dai tira ele uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma, ao passo que, com a inveja, ociúme e a ambição, voluntariamente se condena à tortura e aumenta as misérias e as angústias da sua curta existência.
[24 Pág. 107 item 13]

Extraído do Site:
http://www.guia.heu.nom.br/motivos_de_resignacao.htm

__________________________________________________________________________________


SOFRER COM RESIGNAÇÃO COMO DIZ NO ESPIRITISMO:

É inevitável que no passar dos nossos dias tenhamos problemas, muitos deles têm solução, outros não. Alguns dependem de você, outros não. Então, como devemos agir em cada situação?
Devemos viver o mais racionalmente possível, pensando sempre em todas as oportunidades que temos para resolvermos nossos problemas e resolvermo-los dentro das nossas possibilidades, de maneira simples e concreta, não adiando a solução, para não acarretarmos ainda maiores conseqüências. Quando uma situação depende de você, sendo ela fácil ou não, ela com certeza deve ser resolvida, tendo você os aspectos de todos os ângulos do problema, veja sempre o melhor, aquele que não te causará conseqüências, ou seja, nunca se deve consertar uma coisa deixando em seu lugar outra a ser consertada. Isso nos remete àquele velho ditado: “um erro não conserta o outro”.digamos então que o seu problema não pode ser resolvido por você, dependendo então de terceiros para que o façam. Então o passo a ser seguido é: argumentar de todas as maneiras possíveis para que o outro chegue a conclusão de que a resolução da situação depende só dele. Seja enfático quando preciso, mas nunca carregue negativamente em situações simples (Não faça tempestades em copo d’água). Dizem que de certa forma a vida é fácil de ser vivida, nós é que a complicamos. Porém existem situações que jamais serão, sanadas, por mais que se tente. Ou é uma doença que depende ainda de estudos, ou outro problema qualquer que não há como resolver. O que fazer nesse caso? Amaldiçoar? Virar as costas e deixar lá a situação? Arrumar milhões de pequenos problemas, pra colocar no lugar e manter a mente ocupada, não pensando no problema? Cada pessoa, tem o seu próprio jeito de manter uma relação com seu problema impossível de resolver. Mas um fato é verídico, você sofre muito mais quando dá muita importância a uma situação sem solução. Falemos novamente popularmente: “Se não pode com ele, junte-se a ele”. Sofrer com resignação, não é nada mais do que aceitar algo insolúvel. Pedir a Deus sempre para nos manter lúcidos quanto à boas emoções, bons pensamentos,boas palavras, já que tudo que dizemos faz sentido em nossas vidas, somos muitas vezes aquilo que falamos, pois pré dizemos os nossos destinos o tempo todo, e se amaldiçoamos uma situação será da maldição que viveremos. Bons fluidos e bons pensamentos não incomodam ninguém. Já maus pensamentos podem ocasionar fatos concretos, se viver pensando em uma doença, com medo dela, falando sobre ela o tempo todo, um dia se tiver a sorte de não adquiri-la terá o desprazer de trazê-la par perto de si em um ente querido por exemplo.
Por tanto acredite sempre na frase: “o que não há remédio, remediado está”

Extraído do Site:
http://www.gostodeler.com.br/materia/10684/Sofrer_com_resi.html

__________________________________________________________________________________

FRASE:

“Do hábito da resignação nasce sempre a falta de interesse, a negligência, a indolência, a inactividade, e quase a imobilidade.”

Origem: Zibaldone
Autor: Giacomo Leopardi
Nacionalidade: Itália
Viveu em: [1798-1837]
Profissão: Poeta e Filósofo

Nenhum comentário:

Postar um comentário